Há dois anos, Cidade Invisível se tornava o maior sucesso brasileiro da Netflix. Não é difícil perceber porquê; é sobre entidades míticas que se ligam às lendas do nosso país. É também uma série bonita com muitos efeitos visuais. Mas também é uma história de mistério como qualquer outra coisa. Será capaz de ter o mesmo combo vencedor nessa 2ª temporada?
Nas profundezas da Floresta Amazônica, uma operação ilegal de mineração de ouro está em andamento e não está rendendo muito. Um dos trabalhadores é agarrado pelo que parece ser uma cobra d’água gigante, mas o patrão sabe melhor; ele o tranquiliza e, mais tarde naquela noite, ele vê o nativo que se transformou na criatura marinha. Ele está prendendo o homem porque ele é a chave para entrar em Marangatu, com sua riqueza de ouro à própria disposição.
No rio viajam Luna (Manu Dieguez) e Inês/Cuca (Alessandra Negrini), líder das entidades, as míticas criaturas metamorfos que Luna e seu pai Eric (Marco Pigossi) descobriram dois anos antes. Desde que Eric desapareceu depois de tirar a entidade Corpo Seco de Luna e depois matá-la, Luna e Inês passaram os últimos dois anos procurando por ele.
Eles estão prestes a entrar em um pântano onde Luna pensa que seu pai está, mas Inês a bloqueia, dizendo que “não é nosso” para entrar sem permissão. De volta à cidade de Belém, Luna tenta convocar uma entidade que ajudará a trazer Eric de volta; um espírito chamado Matinta Perê (Letícia Spiller) aparece e concede o desejo de Luna, mas quer algo ou alguém em troca.
De volta àquele pântano, Eric acorda desorientado. Enquanto ele caminha para o local da escavação, ele vê alguém sendo assassinado, que acaba sendo o homem que vira cobra. Eric também vê um velho amarrado e o solta. Quando ele é descoberto, a luta que se segue faz com que ele acidentalmente coloque fogo no local da escavação; ele está ferido na explosão.
A Promotoria, começa a questionar Eric no hospital, pensando que ele estava envolvido na escavação. Mas então ele diz a eles que alguém matou um nativo. Antes que ela pudesse voltar a interrogá-lo, porém, um garoto chamado Bento (Tomás de França), que parece ter características de lobisomem, o ajuda a escapar. Por sua ajuda, porém, Bento pede a Eric, que era conhecido por tentar remover maldições de entidades, para remover sua maldição. Funciona.
Eric finalmente se reúne com Luna; ele está surpreso com o quanto ela cresceu e acha difícil acreditar que ele está longe há tanto tempo. Quando Inês lhe diz que agora ele e Luna são entidades como ela, ele não acredita. Ele só quer trazê-la de volta para casa e viver a vida. Mal sabem eles que Matinta Perê veio cobrar seu acordo com Luna.
A primeira temporada de Cidade Invisível manteve suas cartas míticas bem perto do nosso conhecimento na maioria das vezes, dando detalhes sobre as entidades. Agora que a ideia das entidades e do que elas são capazes está totalmente exposta, a 2ª temporada é mais sobre como Eric, agora uma entidade completa, que lida com os poderes que tem e e que trabalha com Inês para encontrar Luna.
A outra grande parte é que uma mulher chamada Debora (Zahy Tentehar) quer entrar em Marangatu e leiloar suas riquezas. Claro que tudo está interligado, por isso, enquanto Eric e Inês se unem para encontrar Luna, vão também lidar com Debora e a sua insistência em saquear este místico território indígena.
Parece que o programa agora estabeleceu um paradigma em que Eric luta contra seu status de entidade, mas agora se encontrará em novas situações a cada temporada. Se for esse o caso, tudo bem para nós. Dá aos escritores a oportunidade de explorar diferentes mitos e lendas brasileiras através das novas entidades que Eric encontra. Além disso, com a temporada em Belém em vez do Rio, os espectadores verão uma paisagem urbana diferente, uma cidade menor com uma vibração mais charmosa e antiga. Tudo isso torna a perspectiva de assistir à 2ª temporada interessante para nós como foi a 1ª temporada.
5 pipocas!
Disponível na Netflix.