Neste domingo, 7 de outubro de 2018, o Brasil realiza uma das mais importantes e decisivas eleições de seus 518 anos de história. Do presidente da República e senadores, aos governadores, deputados estaduais e federais, a democracia representativa será alimentada mais uma vez para, acima de tudo, assegurar cidadania, direitos e participação popular.
Com isso, a partir dos 16 anos de idade, homens e mulheres de todos os recantos do Brasil, dos mais diversos credos, raças, classes socioeconômicas, origens e culturas, estarão diante de urnas eletrônicas. Na verdade, e isso vale para todos nós, estaremos diante de nós mesmos. As urnas nos refletirão em nossas vontades e demandas. Traduzirão tudo o que pensamos, o que queremos, o que não queremos. Elas serão as nossas armas e, portanto, não podem falhar.
Para que estas armas funcionem de acordo com os desejos de uma nação pacífica, ordeira, capaz, progressista e digna é preciso lubrificá-las antes de usá-las. O voto, assim, deve ser bem pensado, bem direcionado. Não é uma brincadeira inconsequente. Não é uma ciranda de roda, nem um pega-pega. Não é somente uma ação obrigatória por lei e meritória por sua concepção institucional e conceitual. O voto é a decisão que queremos para construir nossos sonhos e continuar exercendo o direito de sonhar.
A escolha de um governador não é uma decisão que se pratica ao acaso. Não é um jogo de palitinho ou uma aposta na sorte. Escolher um governante implica conhecer em quem se está votando, saber o que cada candidato pretende, o que já fez e o que fará. Não é uma procuração para dar poder a pessoas inexperientes ou sem a necessária flexibilidade que, sem risco da estatura ética, possibilita o entendimento como prática saudável de gestão.
Vota-se dessa forma, e com tal conteúdo, para rechaçar toda e qualquer ameaça que se coloque contra o desenvolvimento humano e social. Vota-se para impedir que os maus sejam investidos de poder e sejam varridos de cena, juntamente com suas mais clássicas características, sobretudo a corrupção em todas as suas vertentes, desde o desvio de verbas públicas ao nepotismo, a prevaricação, a fraude, a sonegação, a demagogia.
Portanto, que os eleitores se vejam neste domingo ainda mais conscientes e seguros de seu poder, para usá-lo a seu favor. O Estado tem um magnífico potencial para crescer e não pode ser colocado na dependência de prováveis acertos que são, ao mesmo tempo, fontes de possíveis erros. É fundamental que se vote com a certeza e a garantia de que se está fazendo a melhor opção para governar a terra em que habitamos e onde queremos ser felizes.
GERALDO SILVA