Ainda está faltando quase dois meses para ser comemorado o segundo aniversário de atividades do Bioparque Pantanal. Entregue em 25 de abril de 2022, o espaço teve sua construção iniciada 11 anos antes, no governo de André Puccinelli (MDB), com custo previsto de R$ 84 milhões e término em 2014.
O projeto e as planilhas de construção jamais foram cumpridos por quem se encarregou dos passos originais do grande empreendimento. Com paralisações e interdições sucessivas em virtude de falhas de engenharia e execução orçamentária sob suspeita, o então chamado Aquário do Pantanal passou como imagem morta no cemitério de obras que Puccinelli deixou ao seu sucessor.
E foi exatamente nesta alternância de poder, efetivada pela vontade da população, que veio a intervenção salvadora, não só para o Aquário, mas para todas as 215 obras inconclusas, despejadas no lixo dos terrenos e dá história. O herdeiro daquele desgoverno soube fazer a leitura do interesse publico. Leu e arregaçou as mangas, pôs as mãos no batente e lançou um programa arrojado: “Obras Inacabadas Zero”.
Parecia improvável o sucesso desta empreitada, tendo em vista os estragos abismais que o governo emedebista fez nas finanças do Estado, deixando servidores, fornecedores e empresas construtoras sem receber os seus pagamentos. A única exceção, segundo a imprensa denunciou, foram os negócios envolvendo os “amigos do rei”, alvos de operações do Gaeco. O que importou, entretanto, foi livrar do desperdício um descomunal volume de verbas publicas.
O governador Reinaldo Azambuja não só fez o Aquário do Pantanal ganhar novo fôlego, como restaurou para usufruto da população as demais obras inconclusas, várias delas apenas nos alicerces ou no papel. O Aquário, obra cujo custo inicial era de R$ 84 milhões, só foi retomado graças a um novo aporte, com investimento superior a R$ 230 milhões. A execução plena de 100% na finalização do “Obras Inacabadas Zero” deixava de ser um delírio, como alguns céticos sugeriam, e ganhou a planície da realidade.
Agora, em menos de dois anos de sua entrega ao mundo, o Bioparque Pantanal – como foi rebatizado o Aquário do Pantanal – já foi visitado por mais de 700 mil pessoas, do Brasil e de outras nações. Não é somente um ponto de beleza cênica e contemplação de vida, mas de conscientização ambiental, estudos, pesquisas, eventos e outras iniciativas voltadas à sustentabilidade.
O fomento ao turismo e à cultura é dos mais significativos, agregando valores e potencializando a economia, à medida que estimula investidores de todos os portes, do grande ao micro, e promove a geração de empregos e de renda.
Assim como definiu Reinaldo Azambuja quando entregou a obra, o O Bioparque Pantanal, desta forma, é mais que um deslumbrante cartão de visitas. É a soma de passado, presente e futuro edificando para todas as gerações um pensamento construtivo de progresso com qualidade de vida.