O Mato Grosso do Sul e o Brasil vivem dias de violentos tremores na vida pública, com o envolvimento de alguns de seus personagens centrais em escândalos de consequências imprevisíveis e proporções difíceis de calcular, embora seus reflexos sejam imediatos e causem sensações e expectativas diversas na população.
Os contribuintes que pagam seus impostos, que escolhem seus representantes, que educam seus filhos na esperança de vê-los crescendo com saúde, segurança e os demais direitos inerentes à cidadania estão perplexos, estarrecidos, indignados com as sucessivas manchetes dos grandes telejornais dando conta de escândalos envolvendo os poderes da República.
Esta semana foi a revelação de empresários que podem, numa primeira análise, comprometer a estabilidade do governo federal e do próprio presidente da República. E amanhã, o que será? Essa é a pergunta que se faz porque a cada dia surge um fato novo, uma denúncia nova, um escândalo novo.
Ainda bem que nem tudo está perdido, como é o caso dos estados e municípios que, na contramão dessa lógica perversa, conseguem abrir horizontes renovadores das esperanças e sonhos das pessoas de bem. Mato Grosso do Sul, por exemplo, destaca-se no Brasil como um dos estados com os melhores índices de atendimento às aspirações populares em matéria de ética, de retomada do crescimento, transparência e superação da crise.
O combate à corrupção em Mato Grosso do Sul é um dos mais eficientes no Brasil. E cabe aqui um registro muito especial à força-tarefa que vem desmontando as maracutaias de governos anteriores, sendo que no mais recente, de André Puccinelli, as investigações apontam desvios superiores a R$ 150 milhões dos cofres públicos. E os elogios são mais que merecidos ao Ministério Público, que atravessou dias de críticas para provar, com paciência e responsabilidade, que é uma instituição digna de crédito e da confiança da sociedade.
Mas paralelamente à caça aos corruptos e ao desmantelamento de esquemas criminosos, o Estado também pontua como líder na geração de empregos, no quesito transparência e no cumprimento de agendas sociais e serviços essenciais, como o pagamento de salários em dia e a atração de investimentos para gerar e redistribuir as riquezas.
Que tsunamis restauradores, mesmo doloridos, venham! É hora de acabar com a farra!
GERALDO SILVA