Quando o solo é fértil, com clima estável, sol e chuva na hora certa, toda semente vinga. A planta cresce, torna-se árvore frondosa e frutífera, durável e resistente. Mas é no solo seco, na temperatura adversa e na pouca rega que se conhece a boa semente, aquela que forja a boa raiz, dá sustança ao caule, até ganhar altura e força para cumprir o seu papel no planeta.
Este fenômeno da natureza vegetal serve de analogia ao fenômeno da liderança humana. É aberta à natureza do homem a série de desafios para que se faça capaz de crescer, conhecer e liderar; de evoluir no instinto e na inteligência; e da sua capacidade de afirmação pessoal. A busca da paz e da justiça no mundo precisa – e depende – de dirigentes e líderes em qualquer nível que se comprometam com tais objetivos.
Em cada continente, nação, estado ou município, os conflitos sociais e econômicos são geralmente insolúveis por falta de um comando firme e de autoridade, não de autoritarismo, que saiba equilibrar interesses dentro das linhas da equidade democrática. Na economia, na gestão, no ato de decidir, planejar e compartilhar, por seus resultados é possível conhecer a liderança verdadeira e responsável.
Há consecutivos nove anos e meio Mato Grosso do Sul experimenta o mais longo, ininterrupto e consistente ciclo de transformações benfazejas construído por mãos que o souberam conduzir. O planeta – e o País, nesse bojo – ano a ano atravessando bojadores de crises econômicas, de impactos sociais demolidores na pandemia da Covid-19 e da drástica paralisação de investimentos. E o Estado quebrando a lógica e os paradigmas, fazendo-se exceção, respirando, crescendo, empregando, alimentando, construindo e abrindo novos horizontes.
Se na primeira etapa deste ciclo já eram conhecidas as mãos que conduziram a vitoriosa unidade federativa a grandes avanços, agora, nesta segunda etapa, são mãos novas, porém inovadoras. O governador Eduardo Riedel era praticamente um anônimo na política quando foi eleito para suceder Reinaldo Azambuja. Um estranho no ninho. Um debutante, ou uma incógnita, entronizado pelos votos na poltrona ocupada oito anos por um líder experimentado, testado e aprovado.
Riedel está há um ano e meio com a principal caneta do Parque dos Poderes. E exerce o mandato com a mesma segurança que teve quando, na gestão anterior, era mais um burocrata, um técnico, contudo, pensador, cerebral, visionário e, poucos sabiam, afeito às lides do diálogo político para demandas internas e externas de sua alçada. Pensou o governo, mas não ficou recostado na cadeira. Pensou fazendo, caminhando, monitorando.
E aí estão os 79 municípios aquinhoados por investimentos que saem de planilhas cuidadosamente planejadas. O modelo municipalista continua suprindo carências, cobrindo vácuos, desafogando demandas, aliviando o peso dos custos que sufocam as prefeituras. E, detalhe: uma parceria que é executada com tratamento igual a todos os gestores, sem distinção e sem retaliação, sem o olhar no próprio umbigo ou na bandeira ideológica de cada um.
Não há como negar: Eduardo Riedel é a grande liderança que Mato Grosso do Sul formou, num cenário de desafios e de problemas que para muitos eram insolúveis. A árvore é de boa semente. Ela brotou, vicejou, cresceu e frutifica a cada estação. Está muito bem fincada e tem raiz em madeira de lei.