Durante uma recente palestra classista em Campo Grande, um dos palestrantes usou uma expressão para definir os bons resultados de Mato Grosso do Sul na retomada do crescimento: progresso oxigenado. E deu como demonstrativos a exuberância dos arvoredos urbanos da Capital e a manutenção de áreas verdes intactas em todas as regiões.
É necessário sublinhar que o desafio de crescer vem sendo atendido, mesmo num processo que teve e ainda tem, como prioridades máximas, a imposição de dar adequadas respostas às pressões recessivas e aos duros impactos causados pela pandemia de Covid-19. Portanto: o desenvolver e o resistir às crises são processos de simultâneas buscas.
Tais avanços constituem sinais inequívocos de conceitos de gestão. São diretrizes das intervenções de governo plantadas e aprimoradas nos dois mandatos de Reinaldo Azambuja, e agora bem delineadas por seu sucessor, Eduardo Riedel. É ainda início de governo, mas já houve tempo suficiente para a sociedade fazer uma leitura fiel de seu conteúdo.
Dita ou escrita, discursada ou cantada, sustentabilidade é a palavra da moda. Não da moda de consumo imediatista, e sim da moda irrecusável do comprometimento de cada um com sua responsabilidade diante das dores de um planeta que sofre com as agressões ao meio ambiente. Mato Grosso do Sul é o estado-exceção neste cenário. Por isso, vale a pena o registro.
Desastres ambientais e a rebeldia atmosférica que atormentam quase todos os países do mundo são, em larga maioria, possíveis de prevenir e até de evitar. É fazer o que faz o sul-mato-grossense nos últimos anos, dando à marcha desenvolvimentista um ritmo arejado e saudável para a vida e para a preservação dos elementos que a sustentam. Um progresso oxigenado é um progresso que respira.