De 2015 em diante Mato Grosso do Sul passou a acumular registros honrosos nos indicadores nacionais de gestão. Uma honra que se deve, acima de tudo, ao apuro no conceito de governança, no discernimento estratégico e no acendrado compromisso com a resolutividade. É, enfim, um conjunto de valores e iniciativas alinhado ao clamor contemporâneo de uma sociedade que, em todo mundo, reclama melhores condições de vida, justiça social e afirmação de direitos.
Nestes quase 10 anos, os sul-mato-grossenses, num ciclo ininterrupto, experimentam um vigoroso processo de evolução. Renovou-se a autoestima de quem mora em um lugar de saudáveis transformações, um território onde se fez possível afastar os dias incertos e tempos cinzentos para abrir e ampliar oportunidades de evolução da pessoa em seus direitos sociais, econômicos e culturais.
Esta benfazeja realidade traz de volta à tona a submersa motivação que inspirava os criadores de Mato Grosso do Sul a projetá-lo como estado-modelo. A frustração que se deu a cada ano após sua celebrada criação agora é substituída por uma soma de sentimentos e sensações que envolvem alívio, compensação, alegria, empolgação e, sobretudo, a consciência afirmativa de que se vive um empo novo e inovador.
Entre 2015 e 2022, no governo de Reinaldo Azambuja, o Estado fez as mais complexas lições de casa. E foi além, muito além disso. Enquanto ministrava a receita de superação, aplicando doses amargas e eficazes de antídoto contra a conjuntura de crises, aquela gestão instalou um programa de retomada do desenvolvimento. Era audacioso e temerário o desafio, tendo em vista o quadro caótico em que foram encontradas as finanças e a máquina.
Contudo, e felizmente para a sociedade, a capacidade gestora venceu, resistiu à pressão de fatores recessivos e derrubou obstáculos que impediam Mato Grosso do Sul até de respirar. O Estado tornou-se modelo: de gestão, de crescimento, de conceito estratégico e de leitura das realidades. Passou a atrair investimentos, gerando oportunidades de emprego e renda, e fez com o modelo municipalista o embrião de um jeito simples, objetivo e eficiente de governar com transparência e participação.
O modelo ganhou força e dimensão para atravessar os ciclos diferentes de governo. Por meio de políticas públicas de inclusão social e investimentos em infraestrutura, o sucessor do político Reinaldo Azambuja, o técnico Eduardo Riedel, esmera-se nas tarefas igualmente complexas de conservar e aprimorar o matiz democrático da prática democrática de governo tingida pelas mãos engenhosas das representações municipalistas e das lideranças e parcerias públicas e privadas.
Assim, não acontece ao acaso ou por um golpe de sorte a sucessão de referências nacionais aos parâmetros de governança oferecidos pelo Estado ao País. Recentemente, um desses espelhos foi publicado pelo CLP (Centro de Liderança Pública). Este, que é um dos indicadores de ponta sobre gestão no Brasil, divulgou o Ranking de Competitividade de Estados e Municípios em 2024, no qual Mato Grosso do Sul aparece em quarto lugar entre as unidades federativas com as melhores malhas viárias brasileiras.
Não é pouca coisa. Ou melhor, é mais que muita coisa, se a lembrança trouxer à cena as imagens pavorosas de rodovias intrafegáveis, esquecidas e evitadas nos diferentes pontos do território estadual. São cenas que ficaram no passado. Agora, é outro o tempo presente. É o tempo do futuro.