Mato Grosso do Sul chega ao final de mais um ano com seu corpo de servidores públicos estaduais recebendo integral e até antecipadamente seus salários. Somadas as folhas de novembro e o 13º, entre os dias 02 e 09 de dezembro, mais de 86 mil trabalhadores terão em suas contas R$ 933,796 milhões.
Trata-se de uma pontualidade com altos e vários significados. Não é apenas a valorização e o reconhecimento de homens e mulheres que dia e noite, em diferentes áreas do serviço publico, dedicam suas capacidades e suas atenções ao Estado e à população. É também um conjunto agregado de benefícios, que vão desde o forte aquecimento da economia em seus níveis mais variados, até à nutrição das receitas estaduais e municipais.
Vale pontuar, ainda, a afirmação da estratégia de governabilidade que há quase nove anos vem oferecendo aos sul-mato-grossenses uma grau de confiança até então inexistente, sem que isso desmereça outros gestores. No entanto, esta etapa é singular porque o Estado foi assediado brutalmente por conjunturas recessivas, agravadas pelos impactos da longa pandemia de Covid-19.
Seria impossível uma recuperação financeira em curto ou em médio prazo para quem assumiu o governo em 2015. As contas estaduais viviam sob permanente instabilidade, com dívidas e compromissos acumulados e as receitas encolhidas.
O que aconteceu, portanto, não foi mágica, nem sorte e muito menos milagre. Foi responsabilidade. Um governo que fez as lições de casa, que não pisou no calo dos agentes econômicos, que deu prioridade efetiva às prioridades efetivas. Crise existe, mas não é maior que a vontade, a fé e os compromissos dos responsáveis, dos que cumprem seu papel na defesa do bem comum.
Portanto, não são somente os salários. A responsabilidade também está em dia.