Enquanto seu colega Dória Jr e o presidente Jair Bolsonaro se atracam num embate verbal que só atrasa o bonde, o governador Reinaldo Azambuja faz as lições de casa. De maneira simples e objetiva, mas fundamentado no conceito superior do humanismo, impõe agilidade máxima no elenco de providências para salvaguardar os mais de 2,5 milhões de pessoas que estão sob responsabilidade de sua gestão.
Em pauta, o combate ao coronavírus e a urgente necessidade de promover vacinação em massa da população. Blindado contra as erupções vulcânicas que vez por outra atingem os agentes políticos e seus interesses, o governador sul-mato-grossense, sem alarde, sem entrar na polêmica inócua de procedências laboratoriais e coisas do gênero, preparou seu Estado com a mais completa estrutura para proteger a vida da população.
Além de R$ 100 milhões já reservados nos cofres estaduais para aquisição do primeiro lote de vacinas, o governo de Mato Grosso do Sul já ajustou todos os componentes humanos, de logística e escopos administrativos e operacionais para a imunização.
E isto só está sendo feito porque o Estado é gerenciado com absoluta responsabilidade. Existe um indutor governamental de inteligência, o planejamento estratégico, um conceito que traça a meta superior, que é o bem-estar das pessoas, e delineia os caminhos, formas e conteúdos para atingi-la. Esse processo implica um zelo inegociável com o equilíbrio financeiro, com a transparência e a gestão participativa.
Tudo isso, num governo municipalista, equivale a fazer o bem sem olhar a quem num mandamento de geopolítica. Quiçá o mais alto mandatário deste Brasil República tire seu olhar de 2022 – há tempo de sobra para isso – e concentre-se no tempo que já perdeu tentando tomar sopa quente com garfo. Se quiser, e tiver humildade, é só olhar ao redor e enxergar. O governo de Mato Grosso do Sul dá um bom exemplo a ser seguido para cuidar das pessoas.