Combater a fome e a miséria não pode e nem deve ser uma bandeira ou objetivo monopolizado por um único governo, um único partido ou uma única ideologia. Porque esta é uma causa que implica buscar o atendimento a uma das necessidades mais coletivas da humanidade, 100% dos seres que habitam a Terra precisam se alimentar para não perecer.
Infelizmente, nem todos os governos e partidos prestam a necessária atenção a este pressuposto simples e o tratam, na prática, sem o portentoso compromisso que fazem na teoria. O mundo só conheceu suas evoluções mais qualificadas quando as civilizações entenderam a lição e a diferença entre viver e sobreviver.
É muito fácil escrever ou falar bonito sobre igualdade, justiça social, direitos e coisas do gênero. Porém, quando se tem às mãos a caneta que decide, nem sempre o que sai dela é a assinatura transformadora…e então a realidade contraditória demonstra que aquela escrita e aquela fala bonitas ficaram mortas no papel, à espera da próxima campanha eleitoral para o reuso, maquiado e cínico.
O que não elimina a esperança é a existência de governos, partidos e até ideologias que cumprem aquilo que propõem. Em Mato Grosso do Sul, conduzido há mais de 10 anos por gestores de um partido de centro, social-democrata, hoje revigorado por uma ampla aliança de sustentação política e programática em torno de questões específicas e comuns, a história que se faz é distinta da que se processa na maioria dos estados.
Há mais de uma década os programas de fortalecimento das bases produtivas e de sua capacidade de incorporar produtores que estavam fora desse processo realimentam a economia, em todos os seus nichos. E, ao mesmo tempo, os investimentos são retomados e potencializados, tanto no incremento das atividades econômicas, como na atenção emergencial e humana às populações alinhadas nas faixas mais críticas da desigualdade e da vulnerabilidade.
O Estado cresce, porém com ele o ser humano e suas perspectivas de cidadania também adentram no território inclusivo do crescimento social e inclusivo. A retomada desenvolvimentista abriu empregos e oportunidades. A infraestrutura e a logística deram maior competitividade aos produtos locais. E com isso aconteceu o que está registrado oficialmente nos dados do IBGE: em 2023, foi de 25% a queda nos índices de extrema pobreza no Estado.
Significa, e muito: um quarto de quem sobrevivia nas linhas de miserabilidade ou abaixo delas já ascenderam a um outro patamar, estão mais próximas da cidadania, já podem dialogar de perto com a esperança e abraçar o futuro. É desta maneira que se edifica a prioridade absoluta, ao fazê-la real com o compromisso absoluto. No discurso e na prática.