Não há dúvida alguma no seio da opinião pública sobre a necessidade e a importância de poderes legitimamente constituídos para nutrir, guardar e defender o estado democrático de direito, além de zelar pelos interesses da sociedade, garantindo e criando condições para seu desenvolvimento. Estes são os compromissos que definem a essência institucional do Legislativo, do Executivo e do Judiciário.
Cada uma destas instituições deve preservar a própria autonomia, mas todas as três possuem atribuições jurídicas e constitucionais específicas que as colocam num único e efetivo plano comum de responsabilidade. E, neste aspecto, em se tratando do funcionamento legal e político da democracia, cabe ao Legislativo e ao Executivo, sem prejuízo de suas independências, o desafio de cuidar do bem-estar das unidades federativas e de seu povo.
Em Mato Grosso do Sul a receita vem dando certo nos últimos oito anos, e surpreendendo até os mais céticos. De 2015 a 2022, o governador Reinaldo Azambuja teve na Assembleia Legislativa mais que uma parceira institucional ou política. Sem que um ferisse a economia interna de outro, os dois poderes atuaram de forma articulada e com um conteúdo de grandiosa entrega às prioridades do Estado e da população.
Isto se deu em momentos de crises profundas no planeta, a mais grave delas entre 2020 e 2022, quando a pandemia de Covid-19 carregou a tinta no negativo da conjuntura, que já era recessiva, com impactos tão avassaladores que a maioria dos estados sucumbiu ao peso das demandas de saúde e do caos financeiro. Mato Grosso do Sul foi a exceção.
As crises da economia mundial e os estragos da pandemia não tiraram dos sul-mato-grossenses os benefícios fundamentais, dos mais elementares aos mais ambiciosos. O sucesso para resistir às dificuldades, vencer a crise e dar à Covid as melhores respostas veio com rapidez e eficácia nas medidas emergenciais de auxílio às camadas mais atingidas, enquanto o Estado não parou de crescer.
A rapidez e a eficácia nesta solução vitoriosa tiveram na Assembleia Legislativa, sob a presidência e a liderança do deputado Paulo Corrêa, a peça fundamental de suporte e oxigenação das providências governamentais. Foi a condução política e parlamentar que imprimiu segurança e velocidade para a votação, aprovação e execução dos remédios que socorreram a população de Mato Grosso do Sul.
Paulo Corrêa chega ao seu nono mandato sacramentado pelo histórico exemplar de quem deu – e tem muito a dar de si – às causas de sua gente, habilitado pela experiência triunfal de quem soube entender com fidelidade as exigências de seu tempo. O governador Eduardo Riedel, a exemplo do seu antecessor, tem ciência e dimensão do quanto valem para o governo e para o Estado a força institucional do Parlamento e a liderança política e popular de um dirigente ficha limpa e que caminha olhando para frente.
Agora, com um novo governo, a expectativa geral é pela conservação do receituário que durou oito longos e complexos anos. E para atravessá-los com êxito é preciso consolidar os caminhos seguros de ontem e abrir novos e seguros caminhos de um hoje que caminha com passos no futuro.