A quem indagar o que é uma gestão municipalista ou quais são as suas influências na vida de cada pessoa ou de cada comunidade, existe uma resposta contundente: o olhar sincero e crítico na realidade. E foi este o olhar de Reinaldo Azambuja ao assumir o governo estadual em 2015 e cumprir oito anos de mandato na esteira da ideia municipalista.
Não é preciso citar a sucessão de conquistas que este modelo de gestão garantiu a Mato Grosso do Sul. E o mais importante é que, para coroar a iniciativa, o governante seguinte, Eduardo Riedel, já assumiu o cargo abraçado à mesma causa, até porque ele atuou, decisivamente, nos oito anos do governo anterior, elaborando e executando as estratégias de gestão pensadas em sintonia com as lideranças municipais.
O municipalismo é democrático e é resolutivo. E isto porque, ao longo de suas experiências no País, aqueles que o adotam vem quebrando paradigmas em favor da sociedade. Primeiro, porque é uma teoria que só existe se for praticada. E só a pratica quem está disposto a afastar de suas decisões a interferência invasiva da politicagem e os interesses menores, para fazer das vontades coletivas um marco efetivo de governança.
Por isto, tanto o semeador, Reinaldo Azambuja, como o sucessor, Eduardo Riedel, merecem o maiúsculo destaque alcançado no cenário da administração e da política no Brasil. Seus governos, graças ao vitorioso viés municipalista, são parâmetros de resolutividade, condição realçada pelo senador Nelsinho Trad no dia 27 de abril de 2022. Naquela data, o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, inaugurou a Sala do Municipalismo, espaço de trabalho reservado aos prefeitos e vereadores que estiverem visitando a Casa.
Um dos maiores e mais completos programas de investimentos sociais e estruturantes do País é desenvolvido em Mato Grosso do Sul, nesta sequência de gestões que fazem das aspirações dos gestores e das lideranças municipais a bússola de suas decisões. A governabilidade não é vivenciada por acordos na compra e venda de apoio, mas na soberania da presença popular no centro decisório do poder, no fazer do Executivo, algo que só a verdadeira gestão municipalista pode assegurar.
Governo que deseja caminhar sem o olhar municipalista tem que se confirmar em andar solito.