Se a sabedoria popular não falha, os governos de Mato Grosso do Sul e do Brasil estão cumprindo a antiga máxima: tudo que bem começa, bem termina. É início de ano. Mal fecha o primeiro bimestre e as boas notícias já entram carregadas de otimismo e confiança, contraponto a um cenário de manchetes com largos e necessários espaços para as tragédias do dia-a-dia.
É um contraste que tem um lado angustiante e doloroso, como se vê nas vidas perdidas pelos temporais que ainda castigam o litoral norte de São Paulo. Contudo, o sentimento de solidariedade às vítimas não precisa ser afastado para que um outro lado, mais alvissareiro, se manifeste. Um lado em que boas notícias trazem realidades positivas, de esperança e alento.
No caso de Mato Grosso do Sul, o primeiro relatório econômico já concluído é o balanço de janeiro, quando o Estado arrecadou quase R$ 2 bilhões em tributos estaduais. São 13,76% de aumento em relação a igual período do ano passado. Na mesma toada, o País alcançou com as receitas federais uma arrecadação de R$ 251,7 bilhões – um recorde para o mês, com 6,98% de aumento em termos nominais comparado com janeiro de 2022.
O desempenho sul-mato-grossense tem recorte diferenciado em relação aos demais estados. Se nos oito anos da gestão de Reinaldo Azambuja os números da economia atestaram a força da musculatura financeira diante da conjuntura recessiva e dos efeitos de uma prolongada pandemia, ainda fez girar a roda do desenvolvimento, plenamente retomado.
Agora, no governo de Eduardo Riedel, o primeiro balancete aponta na receita inicial um volume que, no mínimo, significa credibilidade do gestor e capacidade de gestão. De iguais formas e conteúdo, o governo brasileiro entrou neste exercício com ambos os pés caminhando para frente. Sinais, portanto, de vocação e responsabilidade no árduo exercício de governar.
Por esta arrancada, portanto, pode-se afirmar que a sabedoria dos seres humanos comprova-se no imorredouro ditado: bom começo é sinal de boa continuação. Que estas experiências se consolidem no caminhar dos governos do Estado e do Brasil.