Quando desembarcar segunda-feira (6) em Brasília, para o Fórum de Governadores que vai tratar da desoneração tributária, o dirigente de Mato Grosso do Sul levará para seus colegas de todo o País palavras e fatos que traduzam sentimentos como confiança, otimismo e avanço. Estas sensações estão materializadas por indicadores seguros de uma política pública que há oito anos vem blindando o Estado contra sucessivas crises.
Eduardo Riedel tem consigo os demonstrativos de uma realidade local vitoriosa, que pode se tornar nacional. Em seu início de governo, ele decidiu conservar o ICMS dos combustíveis na mesma alíquota praticada desde a gestão anterior, quando o governador Reinaldo Azambuja baixou e congelou as alíquotas da gasolina (de 30% para 17%), do etanol (de 20% para 17%), das telecomunicações (de 29% para 17%) e da energia elétrica (de 25% para 17%).
Há quem duvide da eficácia dessa medida quando toda e qualquer unidade da Federação anseia pela retomada do desenvolvimento, sobretudo os estados, geralmente de má vontade para abdicar das receitas. E aí está o contraponto erguido por Riedel. Com uma política competente de controle fiscal e financeiro e arrojo para investir no crescimento, combinando alívio tributário, geração de empregos e fomento da atividade produtiva, a queda no imposto do combustível tem a sua compensação com o reaquecimento econômico.
Trata-se de um planejamento para ser assumido com inteligência e conhecimento científico sobre análise de riscos e potencial resolutivo. E trata-se, acima de tudo, de garantir as bases de uma decisão cujo maior beneficiário é a sociedade.