Começou 2024, um ano eleitoral. Em Mato Grosso do Sul centenas de candidatos (homens e mulheres) disputarão 79 prefeituras, uma delas a de Campo Grande, o maior colégio eleitoral no Estado. Não é preciso ser adivinho ou ter bola de cristal para antecipar agora que é enorme a probabilidade de uma “guerra” pelo voto, num cenário delineado pelo equilíbrio entre possíveis concorrentes.
Esta conclusão nasce naturalmente no ventre da lógica, da sensatez e da responsabilidade com que o assunto deve ser tratado e analisado. Se cada um tem suas preferências, isto é da democracia e elas precisam ser respeitadas. Porém, jamais reveladas com a intenção de influenciar ou de contaminar o ambiente e o interesse de quem vai votar.
Quem lança ao publico uma opinião ou conclusão com a intenção de “vender” à sociedade uma informação plantada por suas suspeitas e próprias “verdades”, cedo ou tarde cairá no descrédito ou nele já está afundado e não sabe. Não é nada novo nesta Capital e no Estado. São muitos os exemplos de campanhas eleitoras iniciadas e até transcorridas com vencedores de véspera, favoritos “nomeados” criminosamente por seus áulicos.
No final de 2023, algumas fontes de (des)informação insistiram em desenhar como favas contadas a tendência de vitória de certa candidatura em primeiro turno. Só faltou a tais mercadores de ilusões sugerir a roupa de gala para a posse do candidato ou candidata “eleito (a)” um ano antes do pleito.
Faltou também respeitar os eleitores. Estes não são tapados, sabem ter participado de eleições municipais e estaduais recentes, nas quais teve gente chamada de governador ou de prefeito antes da hora e quando as urnas foram abertas a decepção foi tão doída quanto o tombo eleitoral e político.
Não se brinca com a realidade. A realidade sugere bom-senso – a quem tem, evidentemente. E credibilidade, a quem dela faz questão. Fora disto, é mercadejar fantasias, fazer de conta que sabe-tudo e confundir com glórias e aplausos a vergonha e os apupos da gente de bem.