No país – e, sobretudo, em Mato Grosso do Sul -, as diversas medidas governamentais vêm conseguindo diminuir as taxas de desemprego e, com isso, reduzir os níveis de vulnerabilidade econômica. No campo da inclusão e do combate à fome, o governo sul-mato-grossense apresenta os melhores resultados entre as políticas publicas do gênero em todos os estados.
Além das obras estruturantes, potenciais geradoras de empregos, e dos programas institucionais e ações emergenciais, entre os quais o Bolsa Auxílio, o Estado tem projetos e serviços pontuais para minimizar os danos a que estão sujeitas as pessoas mais vulneráveis. Na estação do frio, por exemplo, apesar dos avanços na melhoria das condições de vida, muita gente ainda sofre sem agasalho para suportar as temperaturas mais baixas.
Para prevenir tais impactos, o governo realiza anualmente, sob a coordenação da primeira-dama, Mônica Riedel, a campanha “Seu Abraço Aquece – Doe calor e faça o bem”. É um amplo mutirão, envolvendo os servidores públicos e parcerias comprometidas na solidária mobilização para arrecadar roupas e artigos de inverno. Neste ano, lançada no dia 05 passado a campanha vai até 27 de maio. A expectativa de Mônica Riedel é superar as doações de 2023, para atender 200 entidades assistenciais.
Para fazer uma ideia do que representa uma campanha destas, basta conferir alguns dados oficiais sobre a miserabilidade tupiniquim. Em 2022, o Brasil tinha 67,8 milhões de pessoas em situação de pobreza, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS). Os dados foram divulgados pelo IBGE. A quantidade é equivalente a uma fatia de 31,6% da população sobrevivendo com até R$ 637 por mês, ou R$ 21,23 por dia.
O IBGE adota como réguas as linhas definidas pelo Banco Mundial. Desde 2022, elas são de US$ 6,85 para a pobreza e US$ 2,15 para a extrema pobreza. Assim, considera-se pobre quem vive com menos de US$ 6,85 por dia e extremamente pobre quem vive com menos de US$ 2,15 por dia. Apesar da queda em relação a 2021, o percentual de pessoas pobres no Brasil se manteve acima do nível de 2020 (31%). Foi igual ao percentual de 2015, quando começou a haver um aumento, depois de anos de queda.
Infelizmente, ainda é muito grande a quantidade de gente que ainda depende da caridade alheia e da assistência do poder publico para comer, vestir-se e morar. Uma gente que enquanto não estiver economicamente empoderada ou independente estará sob o risco de morrer de frio ou de fome. Uma gente que amanhã ou depois terá igual sorte àquelas que já se emanciparam.
Enquanto esse dia não chega, cabe a quem ama o próximo reforçar e potencializar a campanha. E assim, sabendo que “Seu Abraço Aquece – doe calor e faça o bem”.