A gana com que a Energisa tem partido para cima dos seus clientes, os usuários de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, é digna de todo o repúdio dos homens e das mulheres de bem deste Estado.
Na ânsia por lucrar cada vez mais, a alta cúpula da multinacional que controla a empresa, que explora, literalmente, os consumidores de energia elétrica em território sul-mato-grossense, não mede consequências de suas ações nefastas e maléficas que estão sendo tomadas em atos continuados e que raramente são combatidos pelas autoridades que deveriam defender o povo.
Uma das últimas medidas anunciadas pela direção da Energisa e que castiga duramente o consumidor nesses dias de calor desértico em nosso Estado foi o cancelamento dos serviços de religação emergencial de energia, mesmo mediante o pagamento de uma taxa.
Até a algum tempo, o cidadão, quando tinha sua energia cortada, pagava uma taxa e a luz era religada em questão de horas, beneficiando famílias, por exemplo, com pessoas enfermas. Hoje, não. A religação só ocorre depois de 24 horas, causando imenso transtorno a muitas famílias de MS.
Isso tudo, sem contar que no talão de luz vem a famigerada taxa chamada Cosip, que, como se sabe, não dá o retorno esperado pelo consumidor que muitas vezes nem iluminação pública tem em sua rua.
Diante de tudo isso, fica um questionamento: a quantas andam as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito – a CPI – da Energisa que tem à frente o combatente deputado estadual Felipe Orro?
Com a palavra, as autoridades encarregadas de fiscalizar e combater desmandos cometidos por empresas que prestam serviços essenciais, como o caso em questão…