Com 24 legisladores e ideologias que se contrapõem, existe um ponto de comando capacitado
A Assembleia Legislativa (Alems) tem sido uma das peças mais importantes e eficientes na engrenagem que move os mecanismos do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Desde 1979, esta instituição vem cumprindo um papel que vai além de sua relevância institucional e de sua essência política na firmação da democracia.
Aos leigos, o legislativo é apenas um poder operante, de execuções materiais nos atos de fazer, aprimorar ou modificar leis; de acolher e de dar fôlego a todas as legítimas manifestações da sociedade; e de fiscalizar as ações e omissões do Executivo.
Sim, é tudo isto. Mas isto não é tudo. Há uma outra e fundamental condição no papel deste poder, a de formular o pensamento, o conceito e a valorização da ciência da utilidade da política como representação viva e ativa dos pensamentos, conceitos e valores da diversa população que lhe delega tais atribuições de quatro em quatro anos.
Uma casa legislativa que não faz esta política não se justifica. Por isto a Alems se diferencia, pelo aspecto da positividade, da resolução e da solução com que vem marcando seus passos em sólidos pilares para que o Estado caminhe e avance. E não há como fazer tal caminhada sem que os poderes tenham comandos seguros, inteligentes, responsáveis e capazes de, sem renúncias às específicas autonomias, plantar uma relação harmônica da qual nasçam bons frutos que alimentem as esperanças e vitórias do povo. Hoje, mais do que em outros tempos, e sem minimizar a importância das gestões anteriores, Mato Grosso do Sul percorre seu 10º ano seguido de vitórias sociais e econômicas de medidas e programas formuladas dentro do útero político-institucional em que coabitam Executivo e Legislativo.
A sintonia é traduzida por iniciativas recíprocas que, entre outros feitos, já fizeram o Estado sair do abismo financeiro, retomar plenamente sua capacidade de crescimento, abrir novos horizontes e democratizar as oportunidades. E não foi só pela ação isolada do feitor institucional, que é o Executivo.
Há o feitor político, que é o Legislativo. E este só opera e produz resultados porque, com 24 legisladores e ideologias que se contrapõem, nele existe um ponto de comando e de referência capacitado para somar, com autoridade e sem autoritarismo, as forças e recortes produtivos de cada deputado, erguendo um poder unificado para contribuir, sustentar ou dar ao outro poder a ferramenta necessária ao encontro das soluções.
Vale registrar e identificar, portanto: neste quadro em que se clareia o papel dos agentes públicos, os dois poderes se identificam e se fortalecem no equilíbrio e na grandeza inscritos nas lideranças do governador Eduardo Riedel e do presidente da Alems, o deputado Gerson Claro. Estas são as chaves mestras da receita que faz Mato Grosso do Sul dar certo.