Durante a pandemia, não fosse o auxílio emergencial do governo federal, que socorreu cerca de 70 milhões de brasileiros no ano passado, o Brasil estaria amargando hoje um prejuízo muito maior, tanto em vidas humanas como na economia. Todos os estudos das organizações científicas e dos especialistas apontam que mais de 70% da população brasileira não teriam à sua mesa a alimentação básica e outros itens indispensáveis à saúde e à sobrevivência.
O Brasil está atravessando o momento mais dramático da crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19. Até 30 de março o País contabilizava 317.646 óbitos e 12,6 milhões de casos. Nesse mesmo dia, em 24 horas haviam morrido 3.780 pessoas. Em Mato Grosso do Sul, embora seja o Estado com o melhor desempenho na campanha nacional de imunização, os dados também exigem o máximo de atenção: naquele dia 30 foram totalizados 215,5 mil casos e 4.277 mortes, com a capacidade hospitalar comprometida.
O quadro se agrava com a alta taxa de desemprego. Então, os pensamentos se voltam para dois socorros, os únicos para resistir a tantos suplícios: o espiritual, pela misericórdia de Deus, e o humano, nas mãos da Ciência, ou seja, do Homem. A providência de Deus já vem antes de a criatura sair à luz, restando que ela faça a sua parte. Não é o que está havendo, como indicam a indiferença e a irresponsabilidade de gente que não se importa em ignorar os cuidados e colocar em risco sua vida e a do próximo.
Mas há, felizmente, a providência humana, que é a inteligência, um dom divino, e pode chegar em formas eficientes e amplas. Uma delas é a vacina, que imuniza o corpo contra a ação do vírus. Outra é a ação solidária e humanista, inspirada também nos ensinamentos cristãos, como é o caso dos dirigentes que, sensíveis aos problemas gerados pela doença e interessados em resolvê-los, criam condições para garantir a sobrevivência das pessoas que por causa dessa pandemia ficaram mais despossuídas, sem renda familiar digna, sem emprego, sem esperança.
É neste cenário que se agigantam as missões e os homens públicos como o governador Reinaldo Azambuja. Além de ter tomado todas as medidas possíveis para combater e prevenir a pandemia, de estar conduzindo exemplarmente a campanha de imunização, acaba de lançar o ‘Mais Social’, um programa de emergência para socorrer famílias em situação de grave risco social.
Cada família inscrita nos cadastros sociais e apta ao benefício receberá um cartão no valor de R$ 200, exclusivamente para comprar alimentos e produtos de higiene. Esse cartão, de acordo com o programa, não funcionará se alguém tentar utilizá-lo para comprar outros produtos. Os mercados serão credenciados para receber o pagamento. E em dezembro os beneficiários terão direito a uma espécie de 13º emergencial, também de R$ 200,00. Em princípio, serão atendidas cerca de 100 mil famílias. Os recursos são do próprio caixa estadual.
O povo se alegra em Deus, isto é definitivo. E se anima na esperança de que, em Deus, se alegram também aqueles que fazem por seu povo.