Começa na próxima terça-feira (16), a 10ª edição da Semana Pra Dança, com workshops, debates e espetáculos de dança com entrada franca. O evento vai percorrer bairros de Campo Grande e espaços alternativos, com apresentações e oficinas ministradas por convidados nacionais. também haverá ações complementares oferecidas pelos grupos regionais, tudo voltado à criação do Colegiado Setorial de Dança do Estado.
A intenção é apresentar à comunidade um recorte do que é produzido no Estado, com espetáculos e coreografias das diversas linguagens da dança, além de oficinas, exibição de vídeos, debates e rodas de conversas. Além das apresentações regionais, haverá também convidados nacionais fortalecendo o intercâmbio entre os artistas.
Foram selecionados seis espetáculos do MS: “Tem Trem?”, do grupo Funk-se; “Se Você Me Olhasse Nos Olhos”, da Ginga Cia de Dança; “Matilha”, da Expressão de Rua; “EntreNós”, da Cia Verso; Hérédité, da Isa Yasmin Cia de Dança e “De Passagem”, da Cia Dançurbana.
Haverá duas atrações nacionais, o Kahal, de dança de rua, de Jundiaí (SP), que vai apresentar o espetáculo “Gravidade” e ministrará duas oficinas e Elizabeth Finger, do Rio Grande do Sul, que apresentará o espetáculo “Buraco”, em circulação pelo Prêmio Funarte Klauss Viana 2014. O espetáculo, que terá duas apresentações, é de dança contemporânea direcionada ao público infantil. Elizabeth Finger também ministrará uma oficina durante a Semana.
Com o intuito de levar o evento para os bairros e pensando em agregar os agentes da dança que atuam em academias, projetos, grupos amadores e os grupos de danças populares, será realizada a Mostra Aberta no bairro Coophavila II, na Associação de Moradores Amoc II.
Quarenta grupos/academias, sendo quatro do interior – dois de Corumbá, um de Aquidauana e um de Dourados – apresentarão coreografias das diversas linguagens da dança durante dois dias do evento na Associação. Os grupos se apresentarão também em espaços alternativos da cidade, durante o dia, para promover a divulgação do evento.
A crítica de dança Adriana Pavlova que atua como crítica no Jornal O Globo no Rio de Janeiro, vai acompanhar os espetáculos e elaborar um texto com o objetivo de pensar e refletir o que se é produzido pelos artistas em questão.
Além das oficinas que serão ministradas pelos convidados nacionais e as ações complementares oferecidas pelos grupos regionais selecionados haverá as mesas de discussões, pensando na criação do Colegiado Setorial de Dança do Estado. (Assessoria)