Consórcio alega que ou a tarifa sobe para mais de R$ 6, ou a prefeitura terá que dar um subsidio de R$ 4 milhões mês para manter os ônibus rodando. Melhorias para os usuários do transporte que sofrem diariamente com o péssimo serviço prestado não estão na pauta
A reunião do Consórcio Guaicurus com a prefeitura que seria realizada nesta-sexta-feira (24, foi adiada para segunda-feira. Com certeza a prefeita Adriane Lopes quer se aprofundar mais no assunto, que não passa de uma maçaroca deixada pelo seu antecessor Marquinhos Trad. Na reunião o Corsário vai apresentar uma planilha de cálculos , onde mostrava um possível aumento na tarifa do transporte coletivo, que passaria de R$ 4,40 para R$ 6,16.
Ou seja, usuários vão continuar com a pulga atrás da orelha, já que em nenhum momento serão debatidas melhorias na frota, horários, novas linhas, georreferenciamento e muito menos ar-condicionado no transporte público. (esse último, mentira deslavada do ex-prefeito para ganhar votos).
O diretor executivo do Consórcio Guaicurus, Robson Strengari, propõe o aumento mas depende do parecer da Prefeitura. “Queremos crer que a prefeita Adriane Lopes não vá aumentar (a tarifa) para o cliente. A prefeitura deveria proceder igual as demais capitais e as maiores cidades do país, estão subsidiando o transporte, que não sobrevive apenas da tarifa. Belo Horizonte dá um subsidio de R$ 275 milhões. São Paulo, anualmente coloca o transporte para não aumentar a tarifa, R$ 8 bilhões”.
O Consórcio alega que, para não haver aumento no preço da passagem de ônibus, as empresas pedem um subsídio de R$ 4 milhões por mês. De acordo com o diretor-executivo, esse valor seria referente a todas as gratuidades concedidas no transporte coletivo da cidade.
Além disso ele conta que os aumentos em produtos automotivos e principalmente no óleo diesel forma fatores de impacto para os altos custos do Consórcio. “De janeiro de 2022 para cá os custos tem se elevado de maneira astronômica: pneus, peças e principalmente o óleo diesel. Quando a tarifa foi calculada o valor que do Óleo diesel era 4,6158 o litro, hoje esta 7,16. Consumimos por mês 700.000 litros só neste item a defasagem é de R$ 1.780.000.00 por mês”, explica o gerente.