A primeira-dama do Estado Fátima Azambuja e a secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Elisa Cleia Nobre, receberam na manhã desta quinta-feira (1º), o selo Amigo da Criança, no 2º Encontro Internacional de Família Acolhedora de MS, evento que acontece até amanhã (2) é promovido pela Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O objetivo do encontro é divulgar, incentivar e popularizar o “Programa Família Acolhedora”, que prevê o acolhimento das crianças e ou adolescentes afastados da convivência de seus pais, como alternativa ao acolhimento institucional
A primeira-dama, Fátima Azambuja elogiou o evento e disse que esse encontro já pode ser considerado como a 1ª grande família acolhedora. “Um assunto tão importante discutido de forma tão democrática é para ser elogiado, queremos implantar em todo o Estado o serviço da Família Acolhedora e assim a exemplo de Camapuã, que já possui o serviço, humanizar o cuidado com nossas crianças”, ressaltou a primeira-dama.
A secretária da Sedhast, Elisa Cleia Nobre agradeceu pela homenagem e chamou a sociedade para refletir e buscar alternativas na execução do serviço da Família Acolhedora. “Esse serviço é tão importante e precisa ser visto com olhar diferenciado, essa discussão não é algo novo, desde 1988 quando fizemos nossa constituição cidadã que foi introduzida na sociedade, já discutíamos sobre esse tema. Parabenizo aos organizadores do encontro, pois vejo que está mais do que na hora de efetivarmos esse serviço e fazer sair do papel o que prevê o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), para que realmente seja colocado em prática, o que já está estabelecidos por lei”, destacou a secretária.
O corregedor geral da Infância e Juventude de MS, desembargador Julizar Barbosa Trindade, falou dos avanços na área da infância e juventude. “Desde a criação da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) a criança passou a ter prioridade absoluta, e a partir deste marco começamos a olhar para a criança como pessoa. Diante desse fato é necessário ter um serviço público organizado com atendimento prioritário para que a proteção especial seja realmente efetivada e que essa criança possa ter um lar, uma familia”, justificou o desembargador.
Com a participação de três autoridades internacionais no assunto, além de magistrados brasileiros e sul-mato-grossenses que estão aplicando o projeto em suas comarcas, ou que incentivam sua implantação no País, o encontro é direcionado ao público em geral do Estado, em especial autoridades que trabalham na área da infância e juventude, equipes dos conselhos tutelares, entidades de acolhimento, juízes, promotores, defensores e todas as demais instituições da rede de garantia de direitos. (Assessoria)