Rio Grande do Sul será primeiro estado a emitir documento; Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná iniciam na sequência
O Rio Grande do Sul começa a emitir nesta terça-feira (26) a Carteira de Identidade Nacional (CIN). O novo documento adotará o número do CPF como registro geral, único e válido para todo o Brasil.
Após o estado sulista, “seguirão nos dias seguintes os órgãos de identificação civil no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Ainda não há previsão de emissão nos demais estados”, informou a Receita Federal, em comunicado.
De acordo com a Receita, a CIN será emitida, neste momento, apenas para cidadãos que estiverem com as informações atualizadas no CPF.
“Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação”, afirmou.
A atualização das informações no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal. Em algumas situações, o procedimento gera um protocolo de atendimento. Nestes casos, os documentos solicitados podem ser enviados para a Receita por e-mail.
O novo modelo de documento começará a ser obrigatório em 2032.
Confira abaixo quais serão as mudanças na Carteira de Identidade Nacional:
Número de registro único
O novo modelo de documento adotado pelo governo contará com o CPF como número de registro único. Assim, a identificação será a mesma em todo o país.
Digitalização
A Carteira de Identidade Nacional terá versão física e virtual, além de permitir a checagem por QR Code, inclusive sem o uso de internet.
Documento internacional
Outra novidade é que a carteira de identidade nacional terá padrão internacional, permitindo ao viajantes utilizá-la fora do país. O documento contará com código MRZ (Machine Readable Zone), o mesmo emitido em passaportes.
Qual o motivo das mudanças?
Segundo o governo, as novidades buscam modernizar o país e reduzir as fraudes, especialmente por meio da unificação do número de identidade.