Jemma Mitchell, de 38 anos, foi vista caminhando calmamente por ruas de Londres (Inglaterra) carregando uma mala azul. Nela, estava o corpo de uma amiga, Mee Kuen Chong, de 67 anos.
O crime, ocorrido em junho do ano passado, está sendo julgado nesta semana. Jemma, médica especialista em dissecação de corpos, é acusada de espancar Mee até a morte antes de decapitá-la e se livrar do corpo depois de uma briga por dinheiro.
A inglesa precisava de pelo menos 400 mil libras (cerca de R$ 2 milhões) depois que um projeto para adicionar um andar extra à sua casa em Willesden, noroeste de Londres, terminou em desastre, segundo a Promotoria. Ela estava pressionando a vítima, vulnerável e sem parentes, para lhe dar o dinheiro fazendo um acordo que envolvia a propriedade da sua casa, de acordo com o “Sun”.
Quando Mee recusou, Jemma a matou, decapitou-a e jogou seu corpo a mais de 400 quilômetros de distância em Salcombe, Devon. A cabeça foi encontrada a dez metros de distância e havia sido “cortada de forma limpa” do resto do corpo. A ré tinha sido uma estudante de Medicina brilhante e ganhou até um prêmio de prestígio por seu conhecimento do corpo humano.
De acordo com a acusação, Jemma assassinou a amiga na casa da vítima, atingindo-a na cabeça com um objeto contundente, fraturando o seu crânio, em 11 de junho do ano passado. A inglesa, então, transferiu na mala azul o corpo da vítima para a sua casa e o manteve lá por duas semanas antes de dirigir para Devon em um Volvo alugado. Câmeras de segurança registraram o trajeto da casa de Mee até o endereço de Jemma.
Após o assassinato, Jemma se tornou a principal beneficiária do testamento da vítima. Mas ela se declarou inocente durante audiência nesta semana.