A Assembleia Legislativa homenageou na noite desta segunda-feira (22/8) sete personalidades maçônicas de Mato Grosso do Sul com a entrega da Comenda Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A honraria foi criada pela Resolução 22/2015, de autoria do presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB), quem também foi propositor da sessão solene de hoje, realizada no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.
Os homenageados foram Pedro Chaves dos Santos Filho, Domingos Sávio de Souza Mariúba, João Jurandir Prelte, Noel Martins, Harley Ferreira Silvério, Alfredo Fernandes e o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).
“Propus a Comenda em alusão ao Dia do Maçom, que é comemorado todo dia 20 de agosto e já faz parte do calendário oficial do Estado. Em Mato Grosso do Sul existem três potências maçônicas, chamadas de grandes lojas, e cada uma delas indicou dois membros para serem homenageados, além do governador e é uma satisfação e alegria para a Assembleia fazer esse reconhecimento àqueles que se dedicaram a criar um Estado mais justo e fraterno”, explicou o deputado Junior Mochi, que é maçom desde 1989.
O governador agradeceu a honraria. “A Maçonaria tem esse importante papel de resgatar valores que se perderam, principalmente, por governos que deixaram de governar para as pessoas e passaram a governar para si mesmos, em uma teia de desvios. Fazer essa sessão solene é rememorar os ensinamentos milenares da Maçonaria e eu só tenho a agradecer”, ressaltou Reinaldo Azambuja.
Na política
Para o senador Pedro Chaves (PSC), a honraria é um reconhecimento aos que contribuíram para o crescimento do Estado. “Fico feliz com a homenagem da Assembleia e tenho certeza que é o valeu todo o esforço de cada um para que Mato Grosso do Sul seja cada vez mais um estado pautado nos ideais da Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, afirmou.
O evento contou com a palestra de Sérgio Rodrigues Junior, da Loja Grande Oriente de São Paulo, que destacou a reinserção do maçom na política. Ele relembrou as grandes influências da Maçonaria, como na luta pela Independência do Brasil e na abolição da escravatura, mas que com a Ditadura Militar os maçons foram proibidos de se reunirem e assim, desmotivados pela vida política, se dedicaram aos asilos, creches e outras benfeitorias.
“Agora é preciso retomar a política, pois percebemos o avanço de pessoas despreparadas para comandar municípios, estados e o país e não podemos ficar reprimidos, pois a omissão do espaço político gera várias conseqüências como desempregos e essa crise toda que estamos vivendo”, discursou Sérgio Rodrigues Junior.
Também fez o uso da palavra, Sebastião Nogueira Faria, da Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul. “A inserção de pessoas esclarecidas na sociedade, em todos os segmentos, só trazem benefícios. E os maçônicos têm que ser os exemplos, o ponto de referência”, concordou. A noite ainda contou com a participação de jovens da Ordem Demolay e Ordem das Filhas de Jó. (Assessoria)