Moradores da Rua Rio Araguaçu, Rua da Sé , da Rua, 9,, Rua Monte Aprazível, Argila e Sarandi, no Jardim Inápolis, em Campo Grande, reclamam das vias intransitáveis após o período de chuvas na região. O local fica alagado, dificultado a passagens, até mesmo de veículos.
As poças de barro com água parada tem atrapalhado os moradores. “Essa imagens são de hoje (8) pela manhã, tem moradora, que é amiga minha e grávida, que não consegue passar. Essa ‘lagoa’ fica bem em frente a casa dela”, disse um morador que preferiu não se identificar, por conta segundo ele, que alguns vizinhos trabalham com políticos e não gostam de expor os problemas do bairro.
Segundo os moradores no local a prefeitura municipal sempre informa que está com equipes de manutenção em toda a cidade. “O Jardim Inápolis está na programação de serviço da próxima semana”, comunica. “Mas todo ano ficamos a mercê da quantidade de chuva. Três anos atrás um ônibus coletivo atolou aqui noa bairro, foi preciso um trator para retirar o veículo. Os passageiros tiveram que descer na lama. uma vergonha”, critica.
No final de janeiro moradores do Jardim Inápolis, ‘pavimentaram’ as ruas alagadas. Restos de obras e mata foram usados na tentativa de deixar as vias trafegáveis.
Os próprios moradores fizeram imagens do serviço improvisado e encaminharam à reportagem da FOLHA DE CAMPO GRANDE. Uma das fotos mostra a Rua Argila com a Sarandi.
Em trecho da rua, os moradores colocaram restos de construção civil, mato e areia na tentativa e diminuir o rio e poderem trafegar. Segundo a comunidade, o problema é recorrente quando chove na região.
Na campanha para a reeleição do prefeito Marquinhos Trad vários moradores foram a uma reunião. “Mas ele não veio, mandou sua irmã, os moradores ficaram irritado e desolados”, comenta.
Entre o Núcleo Industrial e o Indubrasil fica o Jardim Inápolis, e apesar da prefeitura não enxergam as favelas da capital, o morador destaca que tem duas na região “Em uma até eles invadiram área e até parece que lotearam”, diz. “É vergonhoso o abandono do nosso bairro, aqui nem a linha de ônibus é asfaltada, e quando cobramos do poder público a resposta é; Vamos ver, vamos tentar arrumar. Não sei o que é pior, as ruas que sempre alagam, ou o que nossas autoridades sempre alegam!”, concluiu.