Bombeiros deslocam-se, nesta quarta-feira, para o local do incêndio onde vão traçar forma de combate. Foco é o primeiro registrado este ano na região.
A Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrou o primeiro foco de incêndio de 2022, nessa terça-feira (2). O fogo foi identificado por meio de torres de monitoramento e a área atingida é uma das mais preservadas do bioma, segundo especialistas.
As chamas tiveram início nas imediações da Região do Palmital, às 14h. Câmeras de monitoramento flagraram o começo do fogo e permitiram com que os bombeiros e brigadistas pudessem ser acionados o mais rápido possível. Contudo, como a região é de difícil acesso, os militares só conseguirão chegar ao local na noite desta quarta-feira (3).
A Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrou o primeiro foco de incêndio de 2022, nessa terça-feira (2). O fogo foi identificado por meio de torres de monitoramento e a área atingida é uma das mais preservadas do bioma, segundo especialistas.
As chamas tiveram início nas imediações da Região do Palmital, às 14h. Câmeras de monitoramento flagraram o começo do fogo e permitiram com que os bombeiros e brigadistas pudessem ser acionados o mais rápido possível. Contudo, como a região é de difícil acesso, os militares só conseguirão chegar ao local na noite desta quarta-feira (3).
“A região onde o primeiro foco foi identificado é de difícil acesso. A Brigada Alto Pantanal não consegue chegar de barco ou carro. Por isso, compartilhamos as informações com as autoridades que também atuam no combate às chamas. Estamos vivenciando o período crítico do fogo na região”, pontua o presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Ângelo Rabelo.
Uma equipe com oito bombeiros estão se deslocando até o local do incêndio. Há previsão para o uso de uma aeronave para mapear a região e detalhar como será feito o combate.
Torres de monitoramento
O incêndio foi identificado por torres de monitoramento, que contam com câmeras que filmam a região 24h por dia. O sistema foi lançado em junho, por meio da iniciativa Abrace o Pantanal, articulado entre o IHP, Umgrauemeio, Brigada Aliança e Polo Socioambiental Sesc Pantanal, com apoio financeiro da JBS.
O sistema é composto por câmeras de monitoramento, inteligência artificial e brigadas de incêndio. Segundo o IHP, ao todo são cinco câmeras, com capacidade de monitorar uma área de 350 mil km². Cada uma das câmeras tem capacidade de detectar focos de incêndio em três minutos, aproximadamente, além de indicar o local exato do foco.
“Esse foco foi detectado na região conhecida como Palmital, no paredão da Serra do Amolar. Nós acionamos o Ibama PrevFogo e também o Corpo de Bombeiros. Foi a primeira detecção do sistema de alerta e mostrou, claramente, a eficiência desse processo”, conclui o presidente do IHP.