As obras de desassoreamento do lago de contenção do Parque das Nações Indígenas, iniciadas no mês de julho pelo Governo do Estado, foram intensificadas nesta semana pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). A partir da próxima semana, a equipe de trabalho no local já começa a atuar com duas bombas e uma retroescavadeira para acelerar o processo de retirada da areia do lago situado no encontro das águas dos córregos Reveilau, Joaquim Português e Desbarrancado.
O assoreamento é resultado do sedimento que desce pelos córregos Reveilau – em sua maior parte – e Joaquim Português. O local já foi desassoreado há alguns anos, mas o trabalho tem sido prejudicado pelas recentes intervenções urbanas feitas nos bairros do entorno. A retirada da areia do lago de contenção é necessária e deve ser feita periodicamente, pois contribui para reduzir alagamentos na região nos períodos de chuva.
Por dia, 8 caminhões com 12 metros cúbicos de areia (em média) estão sendo retirados do local. Desde o início dos trabalhos já foram retirados cerca de 1800 metros cúbicos de sedimento. Segundo previsão do Imasul e da empresa contratada para o serviço, o trabalho deve ser concluído em novembro. O Imasul alerta a população que frequenta o local para que fique atenta ao trânsito de veículos na área próxima ao Museu das Culturas Dom Bosco – local do lago de contenção.
Melhorias para a população
O desassoreamento é uma das obras que serão realizadas pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) e Imasul no Parque das Nações Indígenas. O objetivo é proporcionar maior tranquilidade e conforto aos usuários da área verde mais famosa de Campo Grande, considerada um dos cartões postais da cidade.
O Imasul, que administra o Parque, destinou R$ 1,5 milhão para o conjunto de obras no local, que inclui o desassoreamento do lago de contenção, drenagem, conserto e reforma do gradeamento, quiosques, banheiros, quadras, entradas, rede elétrica e iluminação do espaço além da aquisição de equipamentos e veículos para auxiliar no trabalho de manutenção e conservação do local.
A destinação dos recursos, segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico e diretor-presidente do Imasul, Jaime Verruck “está no Plano Operacional Anual (POA) das Unidades de Conservação sob a responsabilidade do Instituto. É recurso próprio do Imasul, já previsto no orçamento”.
O trâmite administrativo para a realização das reformas nos quiosques e banheiros, gradeamento, quadras, rede elétrica e iluminação já está em andamento na Agesul. Algumas medidas emergenciais começaram a ser feitas para garantir a iluminação de algumas áreas que estavam prejudicadas. Ao término das reformas, o Imasul deverá reforçar, por meio de campanha, os apelos à população para que auxilie a manter limpo o espaço de lazer. Por mês, as equipes de limpeza do local retiram 1 tonelada de lixo das dependências do Parque.
Além das reformas, o Imasul e a Polícia Militar, que controla o vídeo-monitoramento do Parque, trabalham para definir estratégias de segurança para o local. A Sectei, atual responsável pela Casa do Homem do Pantanal, está realizando a manutenção do local. Já a Superintendência de Gestão da Informação (SGI), responsável pela rede wifi gratuita colocada à disposição da população, trabalha na melhoria do sinal. (Assessoria)