MPT-MS promoveu encontro com diálogo aberto e apoio psicossocial em resposta ao feminicídio da servidora Vanessa Ricarte, reforçando a importância da empatia e da prevenção à violência doméstica.


Na última quarta-feira (19/02), representantes da Administração Superior do Ministério Público do Trabalho (MPT) se reuniram em Campo Grande para oferecer solidariedade e suporte psicossocial após o trágico feminicídio da assessora-chefe de Comunicação do MPT-MS, Vanessa Ricarte, ocorrido em 12 de fevereiro.
O encontro, que contou com a presença da vice-procuradora-geral Maria Aparecida Gugel e do diretor-geral Gláucio Araújo de Oliveira, teve como objetivo acolher e apoiar os servidores impactados por essa perda irreparável.


Durante a roda de conversa, foram discutidos os diferentes tipos de violência de gênero, incluindo agressões físicas, psicológicas, morais, sexuais e patrimoniais, todas abordadas no Protocolo Integrado de Acolhimento, prevenção e medidas de segurança voltado ao enfrentamento da violência doméstica do MPT, criado em 2023. Este documento visa orientar e encaminhar as vítimas, além de promover ações educativas para enfrentar essa questão social crítica.
Maria Aparecida Gugel destacou a importância de reconhecer e lidar com as emoções diante de tragédias como essa, enfatizando a necessidade de buscar ajuda profissional e de estar atento aos sinais de sofrimento ao nosso redor.
A procuradora-chefe do MPT-MS, Cândice Gabriela Arosio, reforçou a relevância da empatia, ressaltando que o luto é um processo coletivo que afeta a todos.
Gláucio Araújo de Oliveira também abordou a importância de criar um ambiente seguro para que as pessoas se sintam à vontade para buscar ajuda em situações de violência.
Ana Cláudia Freire Camargos, assistente social do MPT, e a psicóloga Adriana Chies discutiram a necessidade de aplicar as diretrizes do protocolo e a importância da escuta ativa como ferramenta para resolver conflitos.
Ao final do encontro, membros e servidores do MPT-MS compartilharam suas experiências e preocupações, promovendo um espaço de diálogo sobre as vulnerabilidades sociais que todos podem enfrentar.