Em programa de rádio, Milton de Oliveira disse que ajudou “patriotas”a irem a Brasília protestar. Essa é a 13ª fase da operação Lesa Pátria
A Polícia Federal (PF) está cumprindo nesta terça-feira, 27, mandado de busca e apreensão contra Milton de Oliveira Júnior, empresário suspeito de ter financiado os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.
Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e causaram danos às sedes dos Três Poderes em Brasília.
As diligências, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), fazem parte da 13ª fase Lesa Pátria e estão sendo realizadas na cidade de Itapetininga, em São Paulo.
Entenda investigação
Em uma entrevista concedida a um programa de rádio local, Milton de Oliveira Júnior afirmou que ofereceu apoio a “patriotas” que foram a Brasília para realizar protestos contra o governo de Lula.
Ele alegou ter fornecido recursos financeiros e mencionou possuir comprovantes das transações realizadas por meio do sistema PIX.
Em abril deste ano, o Grupo Jovem Pan rescindiu o contrato com a afiliada de Itapetininga após as declarações feitas por Milton.
De acordo com a empresa, a afiliada de Itapetininga violou cláusulas contratuais que visam preservar a marca e a reputação da empresa de comunicação.
Leia a nota da Jovem Pan
“O Grupo Jovem Pan esclarece ainda que não apoia a conduta dos administradores da produtora DPV Limitada e dos demais integrantes do programa que levou à exclusão do grupo de afiliadas Jovem Pan”, disse o grupo em comunicado.
A PF investiga os supostos crimes de:
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- golpe de Estado
- dano qualificado
- associação criminosa
- incitação ao crime
- destruição, deterioração ou inutilização de bem protegido