A iniciativa inclui atividades como o plantio de mudas de espécies nativas, como manduvi, acuri e bocaiuva, e a suplementação alimentar de animais como onças, araras e tamanduás
O Refúgio Ecológico Caiman, localizado no Pantanal Sul-Mato-Grossense, está inovando ao oferecer uma experiência única de turismo regenerativo. A iniciativa visa recuperar a fauna e a flora da região, que foi devastada por incêndios em 2023. Ativa dos hóspedes no plantio de mudas e a suplementação das espécies pelo valor de R$ 5.360 a diária para duas pessoas.
Após sofrer com os incêndios que assolaram o Pantanal no ano passado, o Refúgio Ecológico Caiman está se reinventando. A estância, localizada em Miranda (MS), lançou um programa de turismo regenerativo que convida os hóspedes a participarem ativamente da recuperação da região.
A iniciativa inclui atividades como o plantio de mudas de espécies nativas, como manduvi, acuri e bocaiuva, e a suplementação alimentar de animais como onças, araras e tamanduás. Os visitantes também poderão participar da construção de meliponários e acompanhar projetos de conservação.
A diária para duas pessoas, com pensão completa e diversas atividades, custa R$ 5.360. No entanto, a participação nas ações de regeneração não é obrigatória. Os hóspedes podem optar por uma contribuição ambiental de R$ 500 para apoiar os projetos de conservação.
A gerente de operações da Caiman, Luciana Fabbri, destaca a importância de envolver os turistas nesse processo de recuperação. “Regenerar, mostrar e fazer desse grande laboratório algo que possa ser replicado para todos. Vamos testar, trazer os turistas e falar: ‘Vamos fazer juntos?'”, afirma.