Uma banhista foi morta por um tubarão-branco de cerca de 4 metros de comprimento quando estava com água até a cintura, no domingo (25/9), em praia de Plettenberg Bay (África do Sul).
O ataque se deu quando a sul-africana Kimon Bisogno, de 39 anos, estava a poucos metros do marido, que ela chamava de “amor da sua vida”, o italiano Diego Milesi, de 40 anos, e da filha, Luna, de 5. A família aproveitava um fim de semana ensolarado em resort da região, a 450km de casa.
De acordo com testemunhas, o tubarão-branco atingiu a vítima por meio de uma onda. Segundo elas, o mar ao redor de Kimon “ficou vermelho” e outros banhistas fugiram da água gritando. A situação era muito arriscada, e ninguém conseguiu entrar na água para fazer o resgate da vítima.
Uma embarcação costeira do National Sea Rescue Institute encontrou o corpo de Kimon boiando nas ondas a cerca de 50 metros de onde ela foi atacada, de acordo com o “Sun”.
Normalmente, vítimas de tubarão-branco morrem rapidamente de perda de sangue quando suas artérias são dilaceradas pelos dentes afiados do predador, e muitos sofrem ataque cardíaco fulminante.
Esta foi a segunda morte por ataque de tubarão no mesmo resort em apenas três meses e a terceira em 11 anos. A praia foi fechada e sinais de alerta de tubarão acabaram erguidos ao longo da faixa de areia.
Em 2011, o carpinteiro e surfista amador Tim Van Heerden foi atacado e morto por um tubarão-branco quando ele remava para pegar uma onda na mesma praia.
Kimon tinha uma pizzaria, que administrava juntamente com o marido (eles haviam se conhecido 13 anos atrás durante férias em Ibiza), e trabalhava havia cinco anos como voluntária ajudando a população sem-teto na Cidade do Cabo. Ela era descrita por amigos como uma “bela alma”. Ela costumava distribuir pratos de massa a moradores em situação de rua. A sul-africana também era instrutora de ioga.
A morte causou grande comoção entre parentes, amigos, parceiros e pessoas atendidas por ela.
“Ela era uma mãe e uma esposa perfeita. Por que ela?”, comentou Dina, uma amiga, de acordo com o site “SA People”.
“Ela era uma pessoa incrível. Você nunca a via sem um sorriso. Ela fará muita falta”, lamentou Carlos Mesquita, um ex-sem-teto que é fundador de uma entidade beneficente que fazia parceria com Kimon, segundo o site “News 24”.