Jonas Borges Julião é de Sete Quedas e se mudou ainda criança para Umuarama, no interior do estado do Sul
O avião de pequeno porte que estava desaparecido desde a última segunda-feira, 3, era pilotado pelo sul-mato-grossense Jonas Borges Julião, 37 que saiu do Paraná, foi encontrado nesta sexta, 7. A informação foi confirmada pela assessoria do governo do Estado. O governador Ratinho Jr. (PSD) publicou em suas redes sociais que os três corpos foram encontrados na tarde de hoje na localidade de Serra do Mar.
“Nesse trágico acidente aeronáutico perdi amigos que acreditavam arduamente na nossa gestão. Deixo toda a minha solidariedade às famílias nesse momento de intensa dor”, escreveu o político.
O órgão que estava à frente das buscas era a Força Aérea Brasileira (FAB). Até o momento, a FAB ainda não retornou o contato do Terra. Em breve, este conteúdo será atualizado.
Relembre o caso
O avião que saiu de Umuarama tinha como destino a cidade de Paranaguá. Três pessoas estavam na aeronave: o piloto e os dois servidores públicos, Heitor Guilherme Genowei Júnior e Felipe Furquim.
A aeronave decolou por volta das 7h e deveria aterrissar às 10h24. Porém, o último registro do avião no radar foi às 10h14, na região de Limeira, em Guaratuba.
Na terça-feira, 4, o Corpo de Bombeiros do Paraná deu detalhes sobre a operação de buscas. Na ocasião, foi informado que os moradores da região ouviram estrondos no dia do desaparecimento.
“Por volta de 10h, 11h da manhã, os moradores escutaram um grande estrondo, similar a um trovão. Isso até que foi um comentário entre os agricultores da região”, afirmou o major Douglas.
As buscas estavam sendo coordenadas pela FAB com auxílio dos bombeiros do Paraná e do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas. Apesar dos esforços, a demora em encontrar o avião ocorreu por causa da dificuldade de acesso à região e da instabilidade no tempo.
“O ambiente é extremamente dificultoso, com uma alta amplitude, uma área de mata densa, de difícil acesso”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos, durante coletiva. Ele afirmou ainda que, no momento em que a aeronave desapareceu, o tempo estava “bastante fechado”, com muita nebulosidade. “É um fator de dificuldade para operações aéreas naquele ambiente.”