Diretoria corintiana tem pressa para anunciar novo treinador e quer manter o perfil deixado pelo profissional anterior
Vanderlei Luxemburgo é o nome mais forte para assumir o Corinthians após a saída de Cuca. A direção do clube alvinegro, inclusive, já havia conversado com pessoas ligadas ao profissional antes do anúncio da saída do ex-treinador, confirmada após a classificação corintiana às oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Remo, nos pênaltis, na última quarta-feira, 26.
A ideia é manter uma linha de trabalho que se esperava com Cuca, tendo à frente do elenco um profissional respeitado no mundo do futebol, com um currículo de conquistas e que domine o vestiário. Inclusive, a avaliação é que os dias do ex-comandante no clube alvinegro indicaram que o perfil precisa ser mantido. Isso pode fazer com que o profissional seja bancado, mesmo com a direção ciente que haverá forte reprovação pela escolha.
Quando as conversas com os intermediários de Luxa aconteceram, já na última terça-feira (25), a situação colocada era que existia um temor que Cuca não resistisse à pressão contra ele, os deixando sobreavisados que se o profissional optasse por deixar o clube uma nova conversa poderia acontecer. A tendência é que ela ocorra já nesta quinta-feira, 27.
Outro ponto que favorece a chegada de Luxemburgo é o fato dele estar no mercado. O intuito da direção corintiana é ter o novo treinador já para o clássico contra o Palmeiras, neste sábado, 29, pelo Campeonato Brasileiro. Os responsáveis pelo futebol do Timão não querem expor o auxiliar Fernando Lázaro, que comandou o Timão até a semana passada, e agora integra a comissão permanente. Também não há confiança para que o ex-meia Danilo, que dirige o sub-20, assuma o time.
Mesmo com a preferência por Vanderlei Luxemburgo, o departamento de futebol do Corinthians não descarta avaliar outros nomes. Alguns foram oferecidos nas últimas horas. Entre eles até mesmo profissionais que estão empregados.
Caso se confirme a contratação de Luxa, será a terceira vez que o técnico comandará o Timão. Na primeira vez, em 1998, ele dividiu o seu trabalho no clube alvinegro com o que fazia à frente da Seleção Brasileira. Ainda assim, foi campeão brasileiro e vice-campeão paulista. Após deixar a Amarelinha, retornou ao Coringão em 2001, sendo campeão paulista e vice da Copa do Brasil.