Neste domingo (19), o meia Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, se manifestou pela primeira vez após ser diagnosticado com uma pequena miocardite (inflamação do músculo do coração) durante os exames de pré-temporada da equipe.
Em sua conta no Instagram, o craque agradeceu as mensagens de apoio que vem recebendo e mostrou fé em sua rápida recuperação.
“Passando para agradecer a todas as mensagens de carinho, apoio e força! Deus já cuidou de cada detalhe, desde o diagnóstico até a cura”, postou.
A mensagem de Ganso recebeu respostas de vários jogadores, ex-atletas e personalidades da mídia, que desejaram força ao meia. Um dos mais efusivos foi o recém-aposentado Felipe Melo, que demonstrou seu total apoio ao ex-colega de equipe.
“Clamo ao rei dos reis, o médico dos médicos, Jesus, para que não passe de um susto. Profetizo que voltarás ainda melhor, meu querido Ganso. Deus te abençoe, irmão”, escreveu, também no Instagram.
Segundo o Fluminense, o jogador não apresenta nenhum sintoma de miocardite, mas ficará afastado das atividades físicas como parte do tratamento e estará sob os cuidados do departamento médico tricolor.
Ganso deve ser reavaliado em quatro semanas, e, a depender do resultado, poderá retornar normalmente às atividades da equipe carioca.
QUANDO GANSO DEVE VOLTAR?
O futuro de Paulo Henrique Ganso ainda é incerto. No entanto, é fato que o possível regresso do meio-campista aos gramados vai inspirar muitos cuidados.
Segundo a Dra. Thaysa Louzada, médica cardiologista e ecocardiografista do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, em São Paulo, um retorno à atividade esportiva antes da recuperação total da miocardite pode complicar ainda mais a situação do meio-campista.
“Em atletas profissionais que tiveram miocardite, retomar a atividade esportiva antes da recuperação total pode apresentar riscos graves. Isso inclui arritmias, insuficiência cardíaca e recorrência da miocardite”, explicou a médica, em contato com a ESPN.
“O coração pode não estar totalmente curado, e o esforço físico pode sobrecarregar o órgão, causando complicações. Por isso, o retorno aos treinos deve ser gradual e supervisionado por um cardiologista, com base em exames para garantir que o coração está seguro para atividades intensas”, acrescentou.