O comando da grande final da Copa do Mundo do Catar, que está sendo realizada entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro deste ano, entre Argentina e França, foi definido pela FIFA. A autoridade máxima dentro das quatro linhas será o árbitro polonês Szymon Marciniak, que terá auxílio dos também poloneses Pawel Sokolnicki e Tomasz Listkiewicz.
O grupo de árbitros poloneses atuou em uma partida de cada finalista neste Mundial: Argentina 2 x 1 Austrália e França 2 x 1 Dinamarca. Os três ainda terão a companhia do norte-americano Ismail Elfath como 4º árbitro e de Kathryn Nesbitt, também dos Estados Unidos, como 5ª árbitra. A equipe do VAR será comandada por Tomasz Kwiatkowsk, da Polônia, e Juan Soto, da Venezuela, como assistente do VAR.
Na última Copa do Mundo, da Rússia em 2018, Marciniak apitou duas partidas, sendo uma da Argentina (o empate em 1 a 1 com a Islândia) e a vitória da Alemanha por 2 a 1 contra a Suécia. Na segunda partida em questão, o polonês deixou de apitar um pênalti claro para a Suécia e foi dispensado pela FIFA do restante da competição.
Chefe de arbitragem explica acréscimos: “Público quer mais”
Grande nome da arbitragem da FIFA, o histórico juiz italiano Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Árbitros da entidade máxima do futebol mundial, explicou as razões para que a Copa do Mundo do Catar tenha tantos minutos de acréscimo, algo raro em relação aos campeonatos nacionais que são acompanhados pelo grande público.
Collina disse que: “As pessoas querem assistir futebol, mais futebol. E nos pedem para fazer algo a respeito há anos. A questão das partidas durarem até menos de 50 minutos de tempo ativo é algo que vem de muito tempo atrás. Então, já na Rússia (Copa do Mundo de 2018), pedimos aos árbitros que calculassem com mais precisão os acréscimos a serem dados ao final de cada tempo. Estamos muito felizes com este resultado”.