Com uma candidatura única, Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da CBF por unanimidade pelos próximos quatro anos


“Mesmo com toda dificuldade, conseguimos esse objetivo. Para uns, melhorou mais. Para outros, melhorou menos. Mas que melhorou, melhorou”, destacou Ednaldo Rodrigues, após ser reeleito.
Clubes e federações se reuniram na manhã de hoje (24) na sede da entidade, no bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste (RJ).
Houve 100% de presença e de votos a favor do dirigente. O Conselho Fiscal também foi aprovado pelas instituições.
O dirigente contava com o apoio de 27 federações estaduais e 26 clubes, o que inviabilizava o registro de qualquer outro concorrente.
O próximo ciclo de Ednaldo no poder começa em 2026 e acaba em 2030. A chapa registrada teve o nome de “Por um futuro mais inclusivo e sem discriminação de qualquer natureza”.
A CBF também comunicou que houve apoio de 13 clubes da Série A no registro da chapa. Na lista, estão Palmeiras, São Paulo, Inter, Grêmio, Juventude, Atlético-MG, Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Bahia, Sport, Vitória e Ceará.
Desta forma, até o antes desafeto John Textor, dono do Botafogo, endossou sua reeleição. Houve ainda 13 times da Série B que registraram apoio. Assim, do total do colégio eleitoral, Ednaldo só não teve apoio de seis votantes.
Na manhã de hoje, porém, os 67 representantes votaram no dirigente, confirmando 100% de aprovação em Rodrigues.
DESISTÊNCIA DE RONALDO
Já tinha ficado claro que Ednaldo seria candidato único quando o ex-jogador Ronaldo desistiu de sua candidatura. Ele abandonou o pleito ao ser rejeitado pelas federações que não aceitaram conversar sobre um possível apoio.
“Foi uma união democrática, um processo eleitoral que segue um rito estabelecido pela Fifa, Conmebol e CBF, dentro do seu estatuto, e para o qual tivemos significativas subscrições. Foram 27 federações e também 13 clubes da Série A e 13 clubes da Série B. Com isso, a gente vai procurar fazer um mandato que busque cada vez mais o fomento do futebol brasileiro, lutando pela purificação desse futebol e pela inclusão social e principalmente no combate ao racismo e a todo tipo de discriminação”, concluiu Ednaldo Rodrigues, à CBF TV.