Empate por 0 a 0 no Monumental garante vaga do time mineiro na decisão
O Atlético-MG é o primeiro finalista da Conmebol Libertadores 2024. Nesta terça-feira (29), em Buenos Aires, o time mineiro segurou a pressão, não se abateu com o clima hostil criado pelos 80 mil torcedores argentinos no Monumental de Núñez, empatou por 0 a 0 com o River Plate e carimbou a passagem para a final única. O Atlético podia perder até por dois gols de diferença, já que tinha vencido a partida de ida por 3 a 0, terça-feira passada, em Belo Horizonte. O adversário deu 35 chutes a gol, contra apenas 5 do Atlético, que teve no goleiro Everson o nome do jogo.
Agora, o Galo aguarda o classificado do confronto entre Peñarol e Botafogo, nesta quarta-feira (30), para descobrir o adversário da final. No jogo de ida, o time carioca abriu a vantagem de 5 a 0, no Nilton Santos, e decide no Estádio Centenário, em Montevidéu, nesta quarta-feira (30), às 21h30m (de Brasília).
O Atlético-MG é o primeiro finalista da Conmebol Libertadores 2024. Nesta terça-feira (29), em Buenos Aires, o time mineiro segurou a pressão, não se abateu com o clima hostil criado pelos 80 mil torcedores argentinos no Monumental de Núñez, empatou por 0 a 0 com o River Plate e carimbou a passagem para a final única. O Atlético podia perder até por dois gols de diferença, já que tinha vencido a partida de ida por 3 a 0, terça-feira passada, em Belo Horizonte. O adversário deu 35 chutes a gol, contra apenas 5 do Atlético, que teve no goleiro Everson o nome do jogo.
Primeiro tempo
No primeiro tempo do confronto, o River começou pressionando desde os segundos iniciais, buscando o ataque pelo lado direito com Bustos e Simón. O Atlético respondeu com organização defensiva sem mudar o sistema de Gabriel Milito, mas alterando o posicionamento de Arana, que passou a jogar mais próximo à linha de três zagueiros, reforçando a marcação e ajudando a conter o avanço dos argentinos.
A primeira tentativa de finalização veio com Gustavo Scarpa, que arriscou de fora da área aos três minutos, mas chutou rasteiro e sem grande perigo para Armani.
O River tentou abrir o placar explorando jogadas aéreas, criando sua primeira chegada perigosa aos seis minutos, quando Colidio cabeceou e Solari completou para fora.
Nos 15 minutos iniciais, o time da casa insistiu em cruzamentos para superar a defesa atleticana. Battaglia, pelo alto, afastou as bolas levantadas da área, enquanto Fausto Vera e Lyanco sobressaíram nos cortes e desarmes. O camisa 2, inclusive, foi advertido com cartão amarelo pelas entradas duras e, por vezes, atrasadas.
River x Atlético-MG: ônibus com torcedores do Galo é apedrejado
O goleiro Everson chamou atenção ao reclamar com o árbitro de um laser apontado para seus olhos, o que lhe rendeu um cartão amarelo. O colombiano Wilmar Roldán entendeu que o arqueiro tentou retardar a partida.
O Galo começou a ajustar a marcação, com Paulinho se sacrificando e Arana de olho em Solari. O time argentino continuou em busca de alternativas com Pezella – arriscando de fora da área – Colidio e Borja, mas sem efetividade, mira e qualidade suficientes.
Apesar da pressão dos argentinos, o Galo conseguiu neutralizar as principais ações do River Plate, apostando em algumas tramas de Hulk, Scarpa, Paulinho e Deyverson, mas sem efetividade.
Segunda etapa
No segundo tempo, o goleiro Everson foi o nome da partida, impedindo que o River ensaiasse uma reação. O Galo seguiu explorando os contra-ataques e teve boa oportunidade no minuto inicial com Paulinho.
Poucos segundos depois, o camisa 10 puxou a jogada, cruzou rasteiro e Scarpa aproveitou a sobra, chutando colocado na entrada da área. A bola explodiu no travessão e Deyverson finalizou no rebote, obrigando Armani a fazer uma grande defesa.
No intervalo, Milito havia tirado Lyanco e colocado Saravia, reforçando a linha de três zagueiros. Mais tarde, substituiu Deyverson por Rubens, congestionando o meio e dando mais liberdade para Paulinho.
Aos seis minutos, Hulk lançou Paulinho, que finalizou, mas a bola passou próxima ao gol de Armani.
O River ensaiou uma blitz ofensiva, e Echeverri, aos 15, protagonizou uma das chances mais perigosas do segundo tempo, mas a estrela de Everson estava destinada a brilhar, defendendo à queima-roupa.
Atlético-MG x River Plate, pelo jogo de volta das semifinais da Conmebol Libertadores (Foto: Pedro Souza/Atlético)
Hulk, do Atlético-MG, chuta diante da marcação de Bustos, do River Plate (Foto: Pedro Souza/Atlético)
Aos 19, em disputa aérea, Everson saiu do gol e deixou a meta desprotegida, mas Alonso salvou o Galo ao bloquear mais uma tentativa de Echeverri. Até aos 20 minutos, Everson se consolidou como o destaque da partida, mantendo o placar zerado e garantindo a classificação do time mineiro.
Aos 28, Hulk lançou Rubens na área, que finalizou com força, mas Armani defendeu. O River, por sua vez, girava a posse de bola e seguia apostando em cruzamentos para tentar furar a defesa do alvinegro.
Aos 35, Pity Martínez cobrou falta e balançou a rede, mas o árbitro não havia autorizado a batida. Na nova cobrança, Martínez errou o alvo e mandou a bola para fora.
Sem grandes chances de perigo até os 48 da etapa final, o Atlético superou o River Plate no Monumental de Nuñez e encaminhou a segunda final do time mineiro na história do torneio continental, após o título de 2013.
RIVER PLATE 0 x 0 ATLÉTICO-MG
LIBERTADORES – SEMIFINAL
Data e horário: terça-feira, 29 de outubro de 2024, às 21h30m (de Brasília)
Local: Estádio Monumental de Núñez (Buenos Aires, Argentina)
Arbitragem: Wilmar Roldán (Colômbia), John León (Colômbia) e Richard Ortiz (Colômbia).
Cartões amarelos: 1° T: 23′ Lyanco (Atlético); 27′ Everson (Atlético).
ESCALAÇÕES
Atlético-MG (Técnico: Gabriel Milito)
Everson; Lyanco, Alonso, Battaglia e Guilherme Arana; Fausto Vera, Alan Franco e Gustavo Scarpa; Paulinho, Hulk e Deyverson.
Substituições: Sai Lyanco e entra Saravia (intervalo); 1T: 17′ Sai Deyverson e entra Rubens; 27′ Sai Paulinho e entra Otávio; 39′ Sai Guilherme Arana e entra Eduardo Vargas.
River Plate (Técnico: Marcelo Gallardo)
Armani; Fabrício Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz, Marcos Acuña; Matías Kranevitter, Santiago Simón, Maximiliano Meza, Pablo Solari, Facundo Colidio e Miguel Borja.
Substituições: 2°T: 11′ Sai Santiago Simón e entra Echeverri; 12′ Sai Solari e entra Mastantuono; 12′ Sai Kranevitter e entra Villagra; 18′ Sai Borja e entra Bareiro; 19′ Sai Colidio e entra Pity Martínez.