Novo e com muita experiência, Eduardo Riedel já mostrou que por onde passa entrega resultados, elevando o nível profissional das instituições, dando todo o suporte necessário aos municípios, sempre priorizando as pessoas, melhorando a qualidade de vida das famílias.
Riedel é carioca de nascimento e sul-mato-grossense de coração, com fortes raízes em MS e uma história de protagonismo tanto no agronegócio quanto na gestão pública. Graduado em ciências biológicas, é mestre em zootecnia e especialista nas áreas de gestão empresarial e gestão estratégica.
Em 1995 assumiu a gestão da propriedade rural da família, em Maracaju. Com foco na gestão e na tecnologia, mudou o perfil produtivo da Fazenda Sapé, tornando-a referência em governança familiar, sustentabilidade e diversificação. Mas foi a vontade de fazer mais pelo coletivo que levou Riedel a participar do Sindicato Rural de Maracaju, até presidir a entidade em 1999. Seu perfil de liderança o transformou em presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL) e, em seguida, diretor da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Em 2015, a convite do governador Reinaldo Azambuja, assumiu um desafio ainda maior e aceitou ser secretário de Governo. À frente desta secretaria por dois mandatos, Riedel cortou despesas, modernizou processos e liderou equipes de várias áreas, em busca de mais eficiência e resultado. E foi à frente da Secretaria de Infraestrutura que Riedel dialogou mais diretamente com os municípios, por meio de uma gestão que destinou bilhões em investimentos, contemplando obras e serviços em todo o Mato Grosso do Sul.
Nessa entrevista exclusiva à FOLHA DE CAMPO GRANDE, Riedel falou como vai enfrentar os desafios do próximo governador do Estado, mostrou como MS cresceu nos últimos 7 anos e como vai fazer para crescer ainda mais.
FOLHA DE CAMPO GRANDE – O senhor capitaneou o projeto de sucesso do governador Reinaldo Azambuja. Quais propostas e ações serão implementadas sob seu governo a partir do ano que vem?
EDUARDO RIEDEL- Vamos focar fortemente em ações que garantam o desenvolvimento e a modernização do Estado, mantendo a máquina pública enxuta e uma excelente relação com o funcionalismo público. Vamos ter um olhar muito especial para a saúde e a educação, fortalecendo a interiorização da saúde e a modernização das escolas. Nossa relação com os prefeitos será de parceria, reforçando a estratégia municipalista que tem levado investimentos aos 79 municípios.
FCG – O que o motivou a ser candidato ao governo do Estado?
ER – A vontade de fazer mais pelo coletivo. Foi ela que me levou a participar do Sindicato Rural de Maracaju, até presidir a entidade em 1999. Fui presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS e, em seguida, diretor da Confederação Nacional de Agricultura. Em 2015, a convite do governador Reinaldo Azambuja, assumi um desafio ainda maior e aceitei ser Secretário de Governo. Deixei a pasta em 2021 para assumir o cargo de Secretário de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, com a missão de impulsionar o ciclo de desenvolvimento econômico, social e humano do Estado. Na sequência fui chamado para um novo grande desafio: ser candidato ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e disputar, pela primeira vez, um cargo eletivo.
FCG – A redução do ICMS dos combustíveis pode afetar os investimentos do Governo. Como fechar essa conta?
ER – Vamos ter que nos adaptar. Este é um dos temas que despertam a minha preocupação, e que serão alvos de minha atenção nos próximos anos. Esta necessidade de uma reforma tributária nacional que alivie o empresariado e possibilite mais segurança nos investimentos. É muito fácil prometer redução de impostos, quando, na verdade, a questão é mais ampla. Por isso, eu vou brigar muito por esta reforma tributária nacional. O país está se arrastando neste tema há décadas. Vivemos uma selva tributária, uma carga alta em todo o país, onde cada Estado faz sua regulamentação específica, criando diferentes barreiras e um sistema difícil e complexo para as empresas. Isso é uma âncora que segura o desenvolvimento das empresas. Quanto mais enxuto e eficiente for o Estado, maior será a tendência de buscar uma redução tributária para ter mais competitividade. Mas, temos que simplificar a legislação brasileira como um todo. Não podemos mais conviver com este ambiente inóspito e inaceitável para o setor produtivo brasileiro. É preciso enxugar a burocracia fiscal que manieta o desenvolvimento e inibe o empresariado. Excesso de impostos gera redução nos investimentos e, em consequência, diminui a oferta de empregos.
FCG – O Governo Federal tem sido parceiro de MS?
ER – Antes de tudo, é preciso dizer que temos uma relação de muita parceria com o presidente Jair Bolsonaro. Ao lado da futura senadora Tereza Cristina, temos trabalhado par e passo com o Governo Federal neste projeto de crescimento e desenvolvimento do país, que, por consequência, engloba o Mato Grosso do Sul. A relação de um governador com o presidente da República deve ser cordial, republicana e voltada aos interesses do Estado. Temos uma postura de parceiros, em defesa das causas do MS e do Brasil. Foi assim que nos tornamos o Estado que mais vacinou no país, e agora o Estado que mais cresce. Isso é resultado de governos que trabalharam juntos, com grande responsabilidade. Eu tenho convicção de que vai continuar sendo assim e nós vamos avançar ainda muito mais. Eu sou um homem de fé. Está tudo pronto pra gente dar um grande salto.
FCG – Qual vai ser o “jeito Eduardo Riedel” de governar?
ER – Ouvindo a população, respeitando seus anseios, trabalhando para realizá-los. Vamos ter uma relação republicana e de parceria com os demais poderes. Vamos conversar muito com os prefeitos, aprofundando o processo de interiorização do desenvolvimento do Estado, por meio de uma política municipalista. Muita gente não compreende a importância do municipalismo. Há 45 anos todos falam disso. Mas nos últimos sete anos nós colocamos este conceito em prática no Mato Grosso do Sul. Municipalismo é definir prioridades para cada município e aplicar investimentos para que estas prioridades sejam atendidas. Isso destrava os gargalos dos municípios. Nosso plano de governo é individualizado para cada município, pois sabemos as angústias de cada um deles. Sabemos a demanda de cada um.
FCG – Quando seu nome foi lançado na disputa, o senhor tinha cerca de 5% nas pesquisas. Agora, as mesmas mostram a candidatura numa crescente. A que se deve isso?
ER – O crescimento da nossa candidatura é fruto da exposição de nossas ideias, de muita conversa com a população dos 79 municípios. Quanto mais conversamos com a população, mais ela compreende nosso compromisso com o desenvolvimento e a modernização do Estado.
FCG – Campo Grande faz 123 anos num cenário econômico caótico. Como o futuro governador pode ajudar?
ER – Campo Grande é o coração político e administrativo do Estado. Nosso papel será o de colaborar com o executivo municipal e a sociedade civil no fortalecimento da Capital, por meio de ações que desenvolvam sua infraestrutura. A regionalização da saúde, por exemplo, é um fator importante para Campo Grande. Desde que começamos este processo no estado, o atendimento de pacientes do interior em Campo Grande diminuiu de 45% para 9%. Vamos trabalhar juntos com a Prefeitura para encontrar as demandas e soluções para a cidade.
FCG – Suas considerações finais…
ER- Quero transformar o Mato Grosso do Sul em um dos melhores estados do Brasil para se viver e criar nossos filhos. Para isso, vamos focar em muito diálogo, muita responsabilidade e compromisso público. Sonho um estado onde todos possam ter oportunidades, onde nossas muitas culturas e etnias possam conviver em paz, onde possamos nos desenvolver economicamente e espiritualmente. Creio que podemos atingir este objetivo trabalhando juntos.