Pardal, candidato do prefeito Marcelo Iunes, e ex-senador Delcídio Amaral são os líderes em rejeição
O ex-secretário municipal de Governo, Luiz Antônio Pardal (PP), e o ex-senador Delcídio Amaral (PRD), respectivamente o segundo e o terceiro colocados na disputa sucessória em Corumbá, tem no máximo três dias para tentar reverter o quadro das pesquisas. É que a soma das intenções de voto de ambos não alcança a pontuação do líder, Dr Gabriel de Oliveira (PSB).
Esta é a fotografia da amostragem mais recente – e a primeira – do Instituto Ranking Brasil Inteligência, captada no período de 30 de setembro a 02 de outubro, junto a mil eleitores corumbaenses. Registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MS-05644/2024, tem intervalo de confiança de 95% e uma margem de erro de 3,1%, para mais ou para menos.
Dr. Gabriel supera os seus adversários nas duas simulações da consulta. Na espontânea, ele aparece com 35% das intenções de votos. Pardal vem em seguida, com 16%; depois, Delcídio, com 15%, e André Campos, com 3%. Não sabem ou não responderam 31% dos entrevistados.
Gráfico da Pesquisa Estimulada Ranking Brasil
Já no levantamento estimulado, a diferença pró-Gabriel aumenta. Ele tem 46% e está 29 pontos à frente do segundo colocado, Pardal, com 17%. Delcídio está encostado, com 16%. Em último, Campos tem 5%. Não sabem ou não responderam 16%.
Chama a atenção o empate técnico com apenas 1% de diferença entre o ex-secretário de Governo de Marcelo Iunes e o candidato do PRD. E também vale pontuar a articulação do ex-governador tucano Reinaldo Azambuja e do deputado estadual Paulo Duarte (PSB). Eles prepararam a receita que resultou na coligação entre os dois partidos, com Gabriel para prefeito e Bia Cavassa para vice.
FRUSTRAÇÃO
Além de não conseguirem a pontuação necessária para chegar com vantagem na reta final, Pardal e Delcídio ainda ficam em uma situação frustrante: são os mais rejeitados pelos eleitores, de acordo com os números da Ranking. E as pontuações não são pequenas.
Pardal foi citado por 30% dos entrevistados que disseram não votar nele de jeito nenhum. Mas Delcídio também tem uma rejeição considerável, e 16%, e ficou em segundo lugar. Depois aparecem Campos, com 12%, e Gabriel, com 10%, ao passo que 32% não sabem ou não responderam.