Tribunal Eleitoral havia rejeitado candidatura a deputado estadual de Thiago, que recorreu e seguiu pedindo votos. Agora cabe ao TSE decidir se valida candidatura
A nova legislatura da Assembleia Legislativa ainda nem tomou posse e já pode sofrer mudanças. Decisão liminar concedida pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) na tarde desta terça-feira (18) reverteu a ilegibilidade do vereador Tiago Vargas (PSD) que teve votação suficiente para se tornar deputado estadual no mandato que começa em janeiro do ano que vem.
Mesmo com a impugnação em setembro, ele recorreu e seguiu com a campanha. Obteve 18.288 votos, foi eleito, mas, por determinação da corte eleitoral nem pode festejar a vitória porque sua vaga tinha ido para ex-secretário de Finanças de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, o primeiro suplente do PSD.
A petição informando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a decisão será ingressada até o fim do dia. Os desembargadores da 1ª Câmara Cível deram provimento ao recurso ingressado por Tiago para anular sua demissão da polícia civil e cassou seus direitos políticos por oito anos, fato que resultou no indeferimento da candidatura à Assembleia Legislativa.
O pedido, inclusive, foi feito no mês de agosto antes do prazo para registro de candidatura, com duas decisões negativas e só agora após o primeiro turno das eleições foi concedido. O relator do caso, desembargador Marcelo Câmara Rasslan, votou pelo não provimento da apelação, mas foi vencido pela maioria. Votaram a favor os desembargadores Divoncir Schreiner Maran, Sérgio Fernandes Martins e João Maria Lós.