“Nos cercamos do que havia melhor na ciência, do que havia de melhor nos recursos humanos de nossa saúde pública, e conseguimos estabelecer políticas de ação que transformaram Mato Grosso do Sul em um exemplo para o país”, relembrou Riedel.
O mundo passou por uma crise nunca vista nos tempos modernos: a pandemia da COVID-19. Cada país, cada Estado, cada município teve que se reinventar para fazer frente às demandas gigantescas que se impuseram, especialmente na área da saúde. Em Mato Grosso do Sul não foi diferente. O Estado foi exemplo nacional no combate à doença, tanto na prevenção, no acompanhamento e, no principal, garantindo vacina no braço dos sul-mato-grossenses.
Em junho de 2020, o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, com o apoio técnico da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS, criou o Programa de Saúde e Segurança na Economia (PROSSEGUIR), com o objetivo de estruturar um método baseado em dados, informações e indicadores capazes de nortear os diversos agentes da sociedade, principalmente os entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da COVID-19 em nosso Estado. E o homem escolhido para comandar este processo foi Eduardo Riedel.
“Foi um desafio de proporções enormes. Estávamos todos tateando em relação A COVID-19. Muitas informações errôneas, muita dúvida. Mas, nos cercamos do que havia melhor na ciência, do que havia de melhor nos recursos humanos de nossa saúde pública, e conseguimos estabelecer políticas de ação que transformaram Mato Grosso do Sul em um exemplo para o país”, relembrou Riedel.
Entre 2020 e julho de 2022, o Estado investiu mais de R$ 591 milhões no enfrentamento à COVID-19, dos quais R$ 409,245 (69,1% do total) foram realizados com recursos do próprio estado e os demais R$ 182,584 milhões com recursos de fontes externas (30,9% do total). Para se ter uma dimensão do desafio, este valor representa 12% de todo o montante aplicado no mesmo período para a área de Saúde pelo Governo do Mato Grosso do Sul.
O gasto total por habitante entre 2020 e 07/2022 somente no combate à COVID-19 foi de R$ 208,45, considerando ser a população do Estado de 2,839 mil pessoas, em 31/12/2021, conforme estimativa do IBGE. Nesse mesmo período, o volume de recursos repassado pelo Estado do MS ao município de Campo Grande para o enfrentamento à COVID-19 foi de R$ 67,862 milhões. Este valor está inserido no total de gastos de 591,8 milhões, representando 11,5% dele. Portanto, do total repassado aos 79 municípios no período – mais de R$ 139 milhões – a parcela destinada somente a Campo Grande foi de quase 49% do total.
“Olhamos para todo o Estado, para todos os municípios, para Campo Grande, neste desafio de enfrentar a COVID-19 e de dar aos nossos conterrâneos forças para encarar esta crise”, disse Riedel.
APOIO BEM VINDO
Além das medidas sanitárias tomadas para conter o avanço da pandemia, associada ao controle da economia, Eduardo Riedel também capitaneou ações para dar alento às dificuldades dos segmentos mais afetados pela crise (como setor turístico, de bares e restaurantes e cultural).
No total foram injetados R$ 763 milhões em três eixos – auxílio financeiro, medidas fiscais e microcrédito orientado. Para o setor turístico foi oferecido auxílio emergencial para trabalhadores deste segmento, isenção ou redução da alíquota de ICMS e isenção do IPVA, além de editais de inovação e promoção de eventos no valor de R$ 4 milhões, e linhas de microcrédito com juro zero.
Para o setor cultural, além do auxílio emergencial no valor total de R$ 24 mi, um pacote de investimentos de R$ 21 milhões do FIC; mais R$ 15 milhões em festivais novos e tradicionais; e R$ 18,65 milhões em obras de reformas do patrimônio cultural.
E por meio do Mais Social, dezenas de milhares de famílias estão sendo contempladas com o cartão alimentação de R$ 300,00 mensais. “É o mínimo que poderíamos fazer para dar conforto a quem tanto sofreu com a pandemia. Mas isso só foi possível pois havíamos equilibrado as contas do Estado, tornando-o um dos mais enxutos do país”, afirmou Riedel.