Até 99,97% dos votos apurados, ela tinha 10 mil votos a mais que o concorrente do PSD
A advogada Giselle Marques, a candidata ao governo de Mato Grosso do Sul, pelo PT, surpreendeu nestas eleições.
Na totalidade dos votos apurados ela ficou 10,849 mil votos à frente do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD, tido no início do pleito como um do concorrentes favoritos.
A disputa pelo governo será decidida no segundo turno pelo candidato do PRTB, capitão Contar e Eduardo Riedel, do PSDB.
Giselle havia obtido 135.473 votos(9,42%) ante os 124.624conquistados por Marquinhos (8,67%).
Giselle virou a candidata do PT em abril deste ano, logo depois do primeiro concorrente anunciado pelos petistas, o ex-governador Zeca do PT, renunciar a candidatura.
Já Marquinhos arriscou-se pela vaga ao governo. Ele deixou a prefeitura em março deste ano, cargo a que teria direito até dezembro de 2024. Ele disse, ao deixar a prefeitura, que ia enfrentar a disputa influenciado por seus eleitores, que o queriam vê-lo governador.
Já perto do fim da campanha, Marquinhos foi duramente atacado por seus adversários por se envolver num inquérito policial em que foi denunciado por supostos crimes sexuais.
Por outro lado, Giselle aparecia lá embaixo na relação dos candidatos mais bem pontuados como os prováveis vencedores, segundo divulgações dos institutos de pesquisas regionais.
Ela segurou uma bandeira em sua campanha, por todo o tempo e que focava no retorno do ex-presidente Lula. Ela dizia ser “a candidata do ex-presidente Lula”.
Um dia antes da eleição, no sábado (1), circulou pelas redes sociais, um vídeo em que Zeca do PT, candidato a deputado estadual, declarou o que chamou de “voto útil”, deixando a entender que votaria no candidato do PSDB, Eduardo Riedel, rival de Giselle na disputa.