Com 99,49% das urnas apuradas, Tereza Cristina tem 60,92% dos votos válidos o que equilavem a 824320 votos recebidos neste domingo.
Com 99,49% de votos apurados, ela já havia sido tida como matematicamente bem antes, com 80% das urnas computadas.
Ela assume no dia 1º de fevereiro do ano que vem e segue com o mandato até 2030.
Líder nas pesquisas durante toda a campanha, a progressista desbancou dois nomes conhecidos no estado: o do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) e o do ex-juiz federal Odilon de Oliveira (PSD) —que teve seu nome projetado por causa de sua atuação contra o crime organizado na fronteira com o Paraguai.
Seus adversários tentaram desbancar sua candidatura no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), com acusações de abuso de autoridade. Mandetta entrou com três contestações: por ter participado, ao lado do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), da Marcha para Jesus, em 7 de setembro, por ter divulgado no horário eleitoral gratuito que está à frente dos demais nas pesquisas e por ter ido ao lançamento das obras na BR-419, no fim de agosto, junto do ministro da Infraestrutura, Marcelo Cunha Filho.
A participação neste evento também foi contestada pelo juiz Odilon, mas todos os processos foram rejeitados pela Corte.
Quem é Tereza Cristina De Campo Grande, Tereza Cristina, 68, entrou na política no início dos anos 2000, quando se filiou ao PSDB. Seu primeiro cargo, no entanto, ocorreu apenas em 2007, quando foi nomeada secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo no governo de André Puccinelli, que ocupou até 2014.
Naquele ano, ela foi eleita deputada federal, já pelo PSDB, tendo sido reeleita em 2018, desta vez pelo DEM. No segundo mandato, porém, licenciou-se para assumir o Ministério da Agricultura no governo Bolsonaro.
Tereza Cristina formará a bancada do Mato Grosso do Sul no Senado ao lado de Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (União Brasil), que retorna ao cargo após ter disputado a Presidência da República.