Reconhecimento se deve aos programas de governo, à gestão da Iagro e ao papel fundamental da vigilância
O titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, está seguro que Mato Grosso do Sul está muito próximo de ganhar oficialmente o reconhecimento de zona livre de aftosa sem vacina. “Poderá vir com todo um trabalho coletivo, que contou com um processo de qualificação da Iagro, já que ao tirar a vacina foi necessário fortalecer a vigilância”, observou.
Ele recorda que quando o Estado decidiu ser uma zona livre de aftosa, sem vacinação, foi preciso cumprir vários requisitos. “Ao tirar a vacina, é essencial qualificar a vigilância. E aí se acrescente a educação do produtor rural, dispondo de um sistema robusto de inteligência para monitorar toda esta estrutura de rebanho”, afirmou.
Verruck chama a atenção para um detalhe que valoriza o programa de governo para o setor. Ele destacou que todo o trabalho da Iagro teve o reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária. “A agência teve a melhor nota do país em relação as suas congêneres. Todo o material que se coleta é entregue para a Organização Mundial de Saúde Animal. A próxima avaliação será em maio próximo. O impacto desse processo é a abertura dos mercados nacional e internacional”, exultou.
MONITORAMENTO
O secretário lembrou que foi preciso estruturar a Iagro. “Começamos com a educação do produtor rural, com sistema robusto de inteligência na sala que monitora toda a estrutura de rebanho no Estado. E ainda tem a avaliação do Ministério. Tiramos 3,95, a melhor nota do país, que se refere ao sistema de avaliação, de vigilância de todas as agências”, contou.
“Entendemos que o Brasil e o Ministério compreendem que o estado está pronto para receber sua certificação pelas notas que têm, pelas audiências que estamos realizando. Isto implica um elevado custo de vigilância. Por isto temos que, todo ano, comprar carros novos, ter novos recursos humanos, para fazer o acompanhamento”, finalizou Verruck.