Representantes dos setores de combustível elogiaram a decisão do governador Reinaldo Azambuja de reduzir a alíquota do ICMS da gasolina de 30% para 17% e do etanol, que vai recuar de 20% para 17%, em Mato Grosso do Sul. De acordo com o segmento isto deve representar ao consumidor uma queda de R$ 0,60 centavos no preço da gasolina e R$ 0,13 (centavos) no álcool.
Esta avaliação foi feita pelo diretor-executivo da Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS), Edson Lazarotto. Ele destaca que o preço da gasolina no Estado deve ficar entre R$ 5,60 e R$ 5,80, valor que era cobrado em março de 2021. Já o etanol pode variar entre R$ 4,35 e R$ 4,50, neste momento.
“Tivemos o corte de imposto federal, depois a redução da pauta fiscal e agora a diminuição da alíquota do ICMS, que provoca esta queda no preço da gasolina. Todo mundo ganha com isto, o consumidor final e também as empresas, que terão aumento no consumo e no volume de vendas”, disse Lazarotto.
Ainda destacou que a redução da alíquota da gasolina (30% para 17%) e do etanol (20% para 17%) chegam em boa hora. “Toda redução de imposto ajuda tanto na produção, como ao consumidor. O Governo do Estado cumpre sua parte e isto vai refletir na bomba de combustível. Bom para todos”.
Redução de imposto
O governador Reinaldo Azambuja anunciou nesta quarta-feira (06) a redução da alíquota do ICMS de todos os modais, como como gasolina, etanol hidratado, telecomunicações e energia elétrica para 17% em Mato Grosso do Sul. Já o diesel e o gás de cozinha continuam com 12%, não tendo alteração.
“Optamos por fazer um decreto igualando em 17% as alíquotas de todos os modais. Só não mexemos no diesel que já tem a menor alíquota do País que é de 12% e no gás de cozinha que em MS também é de 12%”. Espero realmente que os preços caiam para o consumidor, que vai ter que pesquisar os valores mais baratos”, afirmou o governador, durante coletiva de imprensa.
O governador também destacou que esta redução de imposto vai representar perdas de R$ 692 milhões até o final do ano para os cofres do Estado e R$ 173 milhões para os municípios, que recebem uma fatia deste recurso arrecadado com o ICMS.
Para contribuir com a redução do preço do combustível, o Governo já tinha adotado outras medidas, como a queda na pauta fiscal (combustíveis) e o congelamento do valor do gás da cozinha.