Mato Grosso do Sul registrou no primeiro semestre deste ano, a abertura de 4.746 empresas. O resultado é o melhor para o período em toda a série histórica registrada na Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems), desde o ano de 2000.
O melhor resultado anterior para o período foi obtido em 2021, com 4.674 empresas constituídas no primeiro semestre daquele ano.
O destaque foi para o setor de serviços que teve o registro de 3.235 empresas de janeiro a junho/2022, representando 68,16% do total, no comércio abriram 1.325 empresas = 27,92% do total e no setor de indústrias 186 empresas foram constituídas, com um percentual de 3,92% para o período.
Na avaliação do secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck a modernização do órgão motivou o bom desempenho. “O processo de modernização e inovação implantado pela JUCEMS, que hoje tem todos os seus serviços disponíveis em plataforma digital, sem a necessidade da presença física dos usuários para o atendimento ajudou no resultado positivo”, salientou.
O presidente da Junta Comercial de MS, Augusto de Castro reforçou o argumento destacando o avanço no total de empresas abertas através do registro automático. “Pelo registro automático, o usuário utilizando modelo padrão disponível no Sistema de Registro Mercantil – SRM, obtém de forma instantânea ao final do processo o seu CNPJ”, lembrou destacando que do total de 4.746 abertas neste ano. 3.074 empresas, que representam 64,77% do total das aberturas, utilizaram o registro automático.
Fechamentos
O número de fechamentos de empresas no primeiro semestre, que totalizou 2.285 firmas, também foi o maior da série histórica para o período. Do total de estabelecimentos fechados no primeiro semestre de 2022, 1.173 = 51,33% são do setor de serviços, 983 = 43,02% do setor do comércio e 129 = 5,65% do setor industrial;
Também nos processos de fechamentos de empresas a JUCEMS disponibiliza o serviço automático, sendo que do total no período, 919, que representa 40,21%, ocorreram de forma automática.
“O crescimento no volume de fechamentos de empresas é reflexo dos ajustes nos setores econômicos decorrentes dos efeitos da pandemia, impactando principalmente no setor do comércio”, avaliou Castrp; Ele salientou que enquanto no período as empresas abertas no setor representaram 27,92% ou 1.325 estabelecimentos, nos fechamentos o setor totalizou 43,02%, ou 983 firmas, ficando com saldo positivo de 342 empresas no período”, observou Castro.
Outro fator que tem elevado o número de fechamentos de empresas é a extinção da cobrança da taxa para o serviço pelas juntas comerciais brasileiras, que foi determinada pela Lei da Liberdade Econômica, que beneficiou os empreendedores.