Em relação a igual período 2022, houve um crescimento de 28,1%
Mato Grosso do Sul ocupa hoje uma das posições mais importantes no conjuntos dos estados que fazem a diferença a favor das exportações brasileiras. O governo federal reconhece esta condição e o próprio ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, destacou sua importância no desempenho da balança comercial em 2023, quando o governo do Brasil abriu 78 mercados em 39 países.
Neste avanço, a produção sul-mato-grossense foi contribuinte efetiva da pauta de exportações, com maior destaque para o setor agropecuário, mas incluindo um papel cada vez mais expressivo de outros produtos, entre eles os produtos da exploração de minérios. No caso de grandes mercados, foram consolidados negócios com países que ainda não frequentavam a lista de compradores. Um dos exemplos foi a exportação de carnes bovinas e suínas para o México, aguardada há 20 anos, e de algodão para o Egito.
UM SALDO SURPREENDENTE
O governador Eduardo Riedel (PSDB) comemorou o desempenho da balança comercial do Estado, que no ano passado alcançou um superávit de US$ 7,5 bilhões (algo em torno dos R$ 36 bilhões). Para ele, as políticas publicas de fomento vêm acertando o passo no fortalecimento do agro e no avanço da indústria, sem perder o foco na sustentabilidade. Com os programas estaduais e o Plano Safra 2023/2024, que definiu um orçamento de quase R$ 365 bilhões – o maior da história – em créditos e incentivo às práticas sustentáveis, Riedel aposta em resultados ainda mais expressivos este ano.
Em 2023, as exportações de Mato Grosso do Sul atingiram o valor recorde de US$ 10,517 bilhões. Em relação a igual período 2022, houve um crescimento de 28,1%. Destacaram-se nas vendas externas a soja, celulose, milho, açúcar, farelo de soja, carne bovina e o minério de ferro. No saldo da balança comercial no ano passado, o resultado foi um superávit de US$ 7,5 bilhões, valor 54,3% superior ao verificado em 2022.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a balança comercial do Estado deu uma demonstração vigorosa de força e crescimento. Para ele, o investidor encontra políticas publicas que oferecem retorno, pela quantidade e qualidade das riquezas locais, e ainda têm a segurança para investir, pois o governo mantém suas finanças sob controle e a economia tem sua dinâmica própria e ajustada às expectativas do setor produtivo.