Gigante do setor revela crescimento de 18,5% na comercialização de crédito na região
O setor de consórcio no Mato Grosso do Sul demonstrou crescimento no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período em 2023. De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), o estado registrou elevação de mais de 30% no número de participantes ativos, totalizando mais de 200 mil consorciados entre janeiro e junho de 2024. Já em toda a região Centro-Oeste o contingente foi de mais de um milhão.
Dados da Ademicon, maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos, reforçam a procura do sul-mato-grossense pela modalidade. A companhia aponta para um aumento de 18,5% na comercialização de crédito entre janeiro e novembro deste ano, alcançando a marca de mais de R$ 500 milhões. Para apoiar este crescimento, o estado conta com três unidades da Ademicon em funcionamento desde 2019. Entretanto, a estratégia é inaugurar mais lojas para atender os negócios na região e a necessidade da população.
“Os investimentos no estado estão diretamente ligados ao processo de expansão da companhia. Enxergamos o Mato Grosso do Sul como uma região fundamental, principalmente no agronegócio. Queremos tornar o crédito mais acessível aos pequenos e médios produtores, e, assim, fomentar a economia sul-mato-grossense”, explica Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon.
Tendo em vista a força das commodities na localidade, como o milho, a cana-de-açúcar e a soja, as expectativas da companhia estão voltadas ao setor agrícola. Para isso, algumas possibilidades no portfólio da empresa incluem a utilização do consórcio de imóveis para aquisição de propriedades para o exercício da agricultura e pecuária, consórcio de veículos para compra de maquinário e caminhões, e até consórcio de serviço para a contratação de atividades ligadas ao campo.
“Nosso objetivo é aproveitar a força do agro e oferecer soluções que contribuam com os negócios dos clientes. O aumento do número de unidades ajudará a suprir a demanda por crédito na região, principalmente no atual cenário em que as taxas de juros permanecem altas”, finaliza a executiva.