A inflação em Campo Grande desacelerou no mês de junho, de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (10). A taxa ficou em 0,12%, 0,30 ponto percentual abaixo da registrada em maio (0,42%).
Esse resultado indica que os preços dos produtos e serviços em Campo Grande subiram menos em junho do que no mês anterior. Apesar da desaceleração, a inflação acumulada no ano na capital sul-mato-grossense já chega a 2,31%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,15%.
A inflação em Campo Grande ficou ligeiramente abaixo da taxa nacional no mês de junho. O IPCA para o Brasil ficou em 0,21%, também desacelerando em relação a maio, quando a alta foi de 0,46%.
A desaceleração da inflação em Campo Grande foi observada em diferentes grupos de produtos e serviços. O destaque foi o grupo Alimentação e bebidas, que registrou queda de 1,05% no mês. Os preços dos transportes também recuaram, com queda de 0,03%.
Já os grupos Habitação (0,14%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,58%) registraram leves altas no mês. Vestuário (1,06%) e Despesas pessoais (0,21%) também tiveram alta em junho.
Apesar da desaceleração, os economistas ainda não cravam que a inflação já atingiu seu pico em Campo Grande. A expectativa é que os preços continuem subindo, mas a um ritmo mais lento nos próximos meses.
Fatores que podem influenciar a inflação
Os principais fatores que podem influenciar a inflação no futuro são:
- Cotação do dólar: A alta do dólar pode encarecer produtos importados, impactando o índice.
- Preço do petróleo: O aumento do preço do petróleo pode levar ao aumento dos combustíveis e, consequentemente, de outros produtos.
- Demanda por produtos e serviços: O aumento da demanda pode pressionar os preços para cima.
- Política monetária: O Banco Central pode interferir na inflação através da taxa de juros.
O que o consumidor pode fazer?
Para se proteger da inflação, o consumidor pode:
- Pesquisar preços antes de comprar: Compare preços em diferentes lojas antes de fazer uma compra.
- Dar preferência a produtos de marca própria: Os produtos de marca própria costumam ser mais baratos que os produtos de marcas famosas.
- Evitar compras por impulso: Evite comprar por impulso e faça compras apenas quando realmente precisar.
- Controlar os gastos: Mantenha um controle dos seus gastos e evite gastar mais do que você ganha.
- Investir: Investir o seu dinheiro pode ser uma forma de proteger o seu poder de compra da inflação.
A inflação é um problema que afeta a todos, mas com algumas medidas simples, o consumidor pode se proteger e minimizar seus impactos na sua vida.